Tag: ontologia-ser

  • Être (LCSM-TN)

    Il est évident que les facultés invisibles, par lesquelles j’ai eu le pouvoir de produire cette oeuvre, sont, par leur nature, très supérieures à leur résultat et qu’elles en sont tout à fait indépendantes. Car cet édifice aurait pu ne pas recevoir l’existence sans que les facultés qui me rendaient capable de la lui donner…

  • esse-ens e ser-ente [HAOM]

    (John Caputo, HAOM) Do ponto de vista de São Tomás, o trabalho de Gilson é especialmente pertinente, pois ele defende a tese tomista sobre o ser historicamente. Com uma rara combinação de erudição histórica e insight filosófico (FS2 194), Gilson interpreta a história da metafísica como uma série de concepções mais ou menos distorcidas do…

  • Pai gera o Filho, imagem do Pai [MEHT:163-164]

    Vimos, além disso, que o processo pelo qual o Pai gera o Filho na alma é o processo de produção da sua própria “imagem”: “O Pai celeste traz em mim a sua própria imagem” (Q, 220,16-7/ Serm., 239). Recordamos que não bastava que o Filho fosse apenas como o Pai para ser Sua Imagem; também…

  • Homem em Heidegger e Eckhart [MEHT:156-159]

    Nem Eckhart nem Heidegger falam de “homem”. Para ambos os pensadores, existe algo mais profundo dentro do homem, algo que não é meramente humano, que constitui a verdadeira dignidade e valor do homem. Para ambos, existe um terreno oculto onde reside o ser mais verdadeiro e a natureza essencial (Wesen) do homem. “Aqui está o…

  • Ser é Deus [MEHT:103-109]

    No “Prólogo” do Opus Tripartitum, Eckhart expõe a “primeira proposição” da qual, se formos cuidadosos, quase tudo o que se pode conhecer de Deus pode ser deduzido (LW, I, 168/85). A proposição é: ser é Deus (esse est deus). Ele não diz, como fez Tomás de Aquino, que Deus é ser (deus est suum esse),…

  • O Homem e o Absoluto segundo a Cabala [SHAQ]

    LEO SCHAYA — O HOMEM E O ABSOLUTO SEGUNDO A CABALA [SHAQ] Um dos livros mais importantes deste seguidor da Tradição, obra inigualável para uma aproximação séria da Cabala. Para compreender as premissas intelectuais da Cabala ou do esoterismo judeu — que são aqueles do esoterismo ou da metafísica em geral — deve-se imbuir da…

  • Baader (FC:I.6) – o ser humano é em e por outro

    Pode-se aplicar a cada atividade do homem (e por conseguinte a seu conhecimento) o que vale de maneira geral para seu ser, a saber que é ao mesmo tempo em outro ser (superior a ele), que é com ele, e que este outro, superior (enquanto revelado pelo homem), existe por sua vez por ele :…

  • Fixação do Indivíduo [VPRJ]

    JEAN TOURNIAC — VIDA PÓSTUMA E RESSURREIÇÃO NO JUDEO-CRISTIANISMO CAPÍTULO PRIMEIRO — OS ESTADOS PÓSTUMOS NA OBRA DE RENÉ GUÉNON (cont.) Há para um indivíduo “fixação”, “coagulação”, ou “nós”, de elementos tirados da ambiência e que serão restituídos por “solução” quando do “desatamento” da vida humana, quando da passagem a um outro estado de ser…

  • Do não-ser e do serafim da alma [Borella]

    Jean Borella — DO NÃO-SER E DO SERAFIM DA ALMA Tradução cuidadosa e cercada de notas complementares (NT) do estimado amigo Antonio Carneiro (trabalho ainda em revisão) DO NÃO-SER E DO SERAFIM DA ALMA De Deus, considerado « em si », em seu absoluto mais radical, que se pode dizer? Por que nome designar o…

  • Deus:Criaturas :: Ser:Entes [MEHT:183-185]

    O último tema que destacamos para comparação é a relação entre o Ser e os entes em Heidegger e entre Deus e as criaturas em Meister Eckhart. Assim, ao lado da analogia central de proporcionalidade — Deus: alma :: Ser: Dasein — existe outra analogia que é quase tão importante — Deus: criaturas :: Ser:…

  • ser

    on (esse) designa aquela perfeição, pela qual alguma coisa é um ente (ens). Éste não coincide com o sensorialmente perceptível, como pensam os positivistas; já Platão estigmatiza de “profanos” os que só consideram como ente aquilo que podem tomar com as mãos. O ente não constitui também apenas um círculo particular, a par de outros…

  • Saint-Victor Ontologia

    Hugo de S. Victor — ONTOLOGIA HISTORIA DE LA FILOSOFÍA. II (1º): EL CRISTIANISMO Y LA FILOSOFÍA PATRÍSTICA. PRIMERA ESCOLÁSTICA: 2 ONTOLOGIA Hugo acumula el consabido conjunto de definiciones, que provienen de Boecio, Casiodoro y San Isidoro: «Philosophia est amor sapientiae, quae nullius indigens, vivax mens, et sola rerum primaeva ratio est». «Philosophia est ars…

  • Deghaye (PDND) – alma

    As qualidades ou propriedades sensíveis que dão origem às coisas são unas com os sentidos que as percebem. Ambas compõem a realidade da alma que preexiste às coisas. Para Boehme, mesmo no nível mais elevado, a alma é sempre uma alma sensível, um sensorium. Ela está no nível dos sentidos grosseiros ou no nível dos…

  • Brown (BLPS) – O desejo é o Abgrund

    O desejo é o Abgrund, o abismo ilimitado, o poder do não-ser que está no centro do ser. É chamado de morte e angústia eternas, mas também é a fonte da vida. O desejo é a origem do que os gregos chamavam de me on. Boehme concebe o me on como um fator positivo. Para…

  • Klimov (JBC) – Ungrund é o Espírito não manifesto

    Ungrund é o Espírito não manifesto. Esse ponto impressionou particularmente Berdiaeff que, tendo, como sabemos, meditado longamente sobre os escritos de Boehme, chegou a estabelecer uma distinção muito clara entre Espírito e Ser, escrevendo em particular em De l’esclavage et de la liberté de l’homme: “Os místicos ensinaram corretamente, e essa foi a profundidade de…

  • Palavra “ser” [MHSV]

    De maneira mais precisa, a palavra “ser” pertence à linguagem dos homens, que é precisamente a linguagem do mundo. E isso porque, como sugerimos e como teremos ocasião de estabelecer longamente, toda linguagem faz ver tanto a coisa de que fala quanto o que diz a respeito dela. Tal fazer-ver se refere ao mundo e…

  • Eckhart Sermão 9 (comentário)

    Eckhart desenvolverá apenas a última parte do texto latino que escolheu: “O que é Deus e o que é o templo de Deus?” “Vinte e quatro mestres se reuniram para falar sobre o que é Deus.” Esse é o Liber 24 philosophorum do pseudo-Hermas Trismegitus, que Mestre Eckhart cita várias vezes em suas obras em…

  • Eckhart Sermão 8 (comentário)

    Nas notas de sua tradução para o alemão moderno (1955), Josef Quint fez um comentário sobre esse difícil sermão. Ele o reproduziu em termos quase idênticos na edição grande. Embora alguns manuscritos não contenham a parte final, ele a considera autêntica. Aqui está a tradução de seu texto na edição grande: “A parte final… não…

  • Ser como Verdade? [MHSV]

    A interpretação do que é como aquilo que se mostra, e, assim, do Ser como VERDADE, domina o desenvolvimento do pensamento ocidental. Se consideramos a título de exemplo a filosofia da consciência surgida no século XVII, reconhecemos sem dificuldade que a consciência não é nada mais que o ato de se mostrar captado em si…

  • Eckhart Sermão 3 (comentário)

    No Sermão 3, há uma discussão mais aprofundada sobre o conhecimento e a vontade que unem a alma a Deus. Como Josef Quint aponta, Eckhart geralmente usa um dos termos verstantnisse (bekantnisse), vernünfticheit (vernunft), que têm um significado semelhante, quando quer contrastá-los com a vontade. No início do Sermão 3, por outro lado, ele atribui…