Kadloubovsky e Palmer — Primeiros Padres da Philokalia
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Complemento ao ESCRITOS DA FILOCALIA SOBRE A PRECE DO CORAÇÃO aportando uma seleção ímpar de padres, alguns constantes apenas da edição russa da Philokalia, como por exemplo Isaac Sirio. Vale lembrar, como esclarecem os tradutores na introdução, que a Philokalia grega original, publicada em Veneza em 1792, era composta de 1207 páginas in-folio. A primeira tradução para russo, feita por Paissy Velichkovsky em eslavônico foi publicada em forma sumária pouco depois. Esta versão era aquela levada pelo peregrino russo em RELATOS DE UM PEREGRINO RUSSO. A versão russa, a Dobrotolubiye, feita no final do século XIX por Teofano o Recluso era consideravelmente maior que a original grega: seus cinco volumes continham cerca de 3000 páginas. Omissões e adições foram feitas por Teofano. É sobre esta tradução que Kadloubovsky e Palmer se debruçaram para realizar um trabalho pioneiro em língua inglesa (sobre Mme Kadloubovsky, vide Ouspensky).
Eles relatam que no primeiro livro tiveram a ajuda de um monge do Monte Atos que selecionou e arrumou o material a ser traduzido, de acordo com o uso tradicional daqueles que estão engajados neste caminho. Neste segundo volume a seleção e organização foi dos tradutores, confinando sua escolha em padres dos séculos II ao VII, com exceção de Gregorio Palamas por sua defesa do hesicasmo. A seleção se baseou ainda na exclusão dos padres com traduções já existentes no Ocidente, e na inclusão de padres cuja profundida de compreensão dos mistérios cristãos na prática, os impressionaram: Isaac Sirio, Maximo o Confessor, Teodoro o Grande Asceta. Por último foram incluídas algumas passagens dos compiladores da Philokalia grega Macario de Corinto e Nicodemos Hagiorita.
Segundo os tradutores deve ser ainda reconhecido o escopo dos temas que os compiladores originais consideraram necessários abarcar na Philokalia. Este caminho tradicional da espiritualidade cristã é de fato todo-abarcante no reino da doutrina e nos reinos da teoria e do método prático. Assim encontram-se na Philokalia uma gama de assuntos tratados, como: temas sublimes da relação de Deus com sua criação, da relação do homem com ambos; um profunda compreensão da natureza real do homem; sua posição real e não natural; os meios de recuperação do que é seu por natureza, e de transcendência desta condição para alcançar pela graça sua mais alta potencialidade, união com seu Criador; em outras palavras, o tema do papel único do homem na criação à “imagem e semelhança” de Deus, o tema da filiação e da deificação (theosis).
Com este pano de fundo doutrinal, os escritos da Philokalia descrevem os obstáculos no homem; sua psicologia normal e subnormal, suas possibilidades supranaturais; os meios pelos quais pode ser purificado (katharsis), iluminado (phos) e se tornado perfeito (teleios), passado da escuridão da ignorância à luz do conhecimento (o Reino do Céu); o papel essencial dos sacramentos; os estágios pelos quais o homem deve unificar os três poderes de sua alma; deve tornar único sua natureza tripartita; deve superar as paixões (pathos) e adquirir as virtudes (arete) para alcançar o estágio final de “apatia”, o fruto do qual é o amor — em breve os meios e os estágios pelos quais aprende a se retirar dos mundos “passionais”, sensórios e mesmo inteligíveis, para alcançar a quietude perfeita (hesychia) e o silêncio pelo qual pode lhe ser concedido o conhecimento final de Deus pela união em amor entre conhecedor e Conhecido.
Excertos
*Santo Antão o Grande
*Marcos Asceta
*Evagrio
*Nilo do Sinai
*Doroteo de Gaza
*Isaac Sirio
*Maximo o Confessor
*Teodoro o Grande Asceta
*Gregorio Palamas
*Nicodemos Hagiorita
Citações