AISTHESIS — EXPERIÊNCIA, INSIGHT, PERCEPÇÃO, SENSAÇÃO, DISCERNIMENTO, COMPREENSÃO MORAL

E isto peço em oração: que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento (aisthesis), (Filipenses 1:9)

Mas eles não entendiam esta palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem (aisthanomai); e temiam interrogá-lo acerca desta palavra. (Lc 9:45)

Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos (aistheterion) exercitados para discernir tanto o bem como o mal. (Heb 5:14)


SENTIDO íntimo, del corazón, etc. (aisthesis): significa en griego, ya sea “percepción” como “sentido” (eventualmente con adjetivos especificantes), y también, en plural, “sentidos”, “facultades sensitivas.” En los primeros dos significados, se refiere a la íntima experiencias de las cosas de Dios, al sentimiento consciente de la gracia operante, y a menudo se asocia con la plena certeza, con el sentido en plenitud. Esta nueva sensibilidad se torna factible en el cristiano, gracias a ese organismo nuevo que se constituye con el bautismo y crece con los sacramentos y la oración, organismo dotado de sentidos nuevos (la misma palabra, pero en plural), espirituales: “‘Así como hay sentidos distintos, el gusto, la vista, así… también en el alma existe, ya sea la facultad de ver y contemplar, ya sea la de saborear y percibir la calidad de los alimentos inteligibles… Al Señor se lo saborea y se lo ve” (Orígenes, In Jo XX, 33, PG 14, 676 AB).


Tantra: Consciência e Universo

Porfírio: Diferença entre a sensibilidade e a inteligência

Michel Henry: Experienciar

Peter Brown: A questão da sensação em Orígenes

Arturo Reghini: Introdução à magia

O modo usual de viver é baseado na sensação da realidade material, ou se se preferir, no sentido material da realidade. O que existe é o que resiste, o compacto, maciço, e impenetrável; as coisas SÃO na medida que existem neste modo e ocupam espaço, fora e mesmo dentro de nossos corpos; é como se o quanto mais impenetrável e impregnável as coisas são, mais real elas são.O conceito ordinário e empírico de matéria, como uma res (coisa) em si mesma ocupando espaço, tangível e oferecendo resistência, é uma função da vida corporal. As necessidades de uma vida vivida em um corpo pesado, denso, sólido, acostumado a se assentar no solo estável e sólido, geram o hábito de identificar o sentido de realidade com este modo humano particular de perceber a realidade, e geram a convicção a priori que este é de fato o único modo possível e que não há nem pode haver outros.

Ananda Coomaraswamy: Artigos seletos de metafísica — Janelas da Alma

De la misma manera que el Hombre (anthropos), el Hijo del Padre, es seducido por el reflejo de la belleza divina en el espejo de la Naturaleza, y amándola deviene implicado en ella (Hermes, Lib. 1.14, 15; Taittiriya Samhita V.3.2.1; Aitareya Brahmana III.33; Pancavimsa Brahmana VII.8.1) La «corriente de las cualidades por la que el alma es arrebatada (gunaughair uhyamanah) corresponde al «río de las sensaciones» de Platón (Timeo, 43B), a cuyo «cruce» (diaporeia = tarana) se hace una referencia en Epinomis 894E; y al «río de los objetos de los sentidos» de Filón que sumerge y ahoga al alma bajo la inundación de las pasiones hasta que «Jacob» (nous) lo cruza (Legum allegoriae III.18 y De gigantibus XIII). Cf. el cum transierit anima nostra aquas, quae sunt sine substantia de San Agustín (Confesiones XIII.7).
Cf. la explicación de Filón de aisthesis como eis-thesis, «un introducir» (Immut. 42). Si, por otra parte, conectamos aisthesis con aio (sánscrito av; avere), «percibir», entonces será significativo que aio (Ilíada, XV. 252) signifique también «respirar».