amor

DEUS — AMOR

VIDE: agape; eros; bhakti; afetividade; caridade; Deus é amor
Desprovido de seu sentido originário, disperso em inúmeras associações, o termo “amor” voltou a ser, por ignorância crescente do que seja, o mistério que guarda para sempre. É possível que algumas palavras menos usadas possam levar a uma aproximação do significado do termo “amor”, por exemplo: “cuidado” [[ereignis:sorge] no sentido resgatado por Heidegger; “atenção” no sentido de relaxamento da tensão sujeito-objeto que se imiscui na percepção; unicidade que força e sustenta a afirmação da unidade na multiplicidade e da multiplicidade na unidade; Trindade como extensão do Pai no Filho na unidade do Espírito Santo; enfim, a experiência da permanente ação do Espírito Santo na conciliação de qualquer separação, oposição, promovendo a verdadeira criação.

Gurdjieff, revisitando fé, amor e esperança como caminhos da salvação oferece uma expressão muito completa de “amor” em seus graus de apropriação do ponto de vista do ser humano: “Amor de consciência evoca o mesmo em resposta / Amor de sentimento evoca o oposto / Amor de corpo depende de tipo e polaridade”.


Evangelho de Jesus

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; e nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós: por ele nos ter dado do seu Espírito. E nós temos visto, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele. Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos também nós neste mundo. No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão. (1Jo 4,7-21)

NYGREN: Eros e Agape

C.S.Lewis: Os quatro amores

Rumi: Chittick Rumi Amor

Filosofia Amor

Kierkegaard: Temor e tremor

Se fazemos do amor um sentimento fugitivo, um voluptuoso movimento da alma, estendem-se, pura e simplesmente, ao falarmos das proezas da paixão, ratoeiras aos fracos. Movimentos passageiros como este, toda a gente os tem; mas, se todo o mundo se ocupar em refazer esse ato terrível que o amor santificou como façanha imortal, tudo estará então perdido: o feito sublime e o extraviado imitador.

Ortega y Gasset: Ortega Amor

Denis de Rougemont: Rougemont Eros Agape

Titus Burckhardt: Burckhardt Sufismo

Ahmad ibn al ’Atif dice del amor (al-mahabba) que es: «el principio de los valles de la extinción (fana’) y la colina de la que se desciende hacia los grados del aniquilamiento (almahw); es el último de los grados donde se encuentra la vanguardia del creyente ordinario con la zaga de los elegidos…».

Muhyi-l-Din Ibn Arabi, en cambio, considera el amor como la estación suprema del alma y le subordina cualquier otra perfección humana posible, lo que puede parecer extraño en uno de los representantes más eminentes de la vía del conocimiento. Ello se explica porque, según Ibn Arabi, el conocimiento no es una estación del alma; ya no tiene, en su perfección, nada específicamente humano, pues se identifica con su objeto que es la Realidad divina. En su actualidad inmediata, el conocimiento ya no está, pues, «del lado» del hombre o del alma, sino únicamente «del lado» de Dios, puesto que no tiene un límite psíquico. En comparación la estación más elevada del alma no es un correlativo psicológico del conocimiento, como la prudencia o la veracidad, sino el amor integral, la absorción completa de la voluntad humana por la atracción divina; es el estado del «loco de amor» cuyo prototipo humano es Abraham.

Jean Borella: Borella Amor

Georges Vallin: Georges Vallin Gnose Amor

Relatos de Belzebu: G Amor



Simbolismo