TAPEINOPHROSYNE = HUMILDADE
tapeinophrosyne
Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; (Atos 20:19)
Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, (Ef 4:2)
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. (Fil 2:3)
Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne. (Col 2:18-23)
Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (1Pe 5:5)
tapeinophron
E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis (tapeinophron). (1Pe 3:8)
tapeinon
Portanto, aquele que se tornar humilde (tapeinon) como este menino, esse é o maior no reino dos céus. (Mt 18:4)
E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mt 23:12)
Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; (Luc 3:5)
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Luc 14:11)
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. (Luc 18:14)
tapeinosis
Porque atentou na baixeza (tapeinosis) de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, (Luc 1:48)
Que transformará o nosso corpo abatido (tapeinosis), para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Fil 3:21)
E o rico em seu abatimento (tapeinosis); porque ele passará como a flor da erva. (Tiago 1:10)
CRISTOLOGIA
Citações dos Padres — em nosso site francês
Isidoro de Sevilha:
Humilde (humilis), como que inclinado à terra (humus). Santo Isidoro de Sevilha Etimologias
PHILOKALIA
Para os Padres, a humildade como valor cristão (e não como forma de temperamento) nada tem a ver com algum tipo de complexo, ou de atitude psicológica, e menos ainda, com atitudes exteriores. Porque em sua raiz, a humildade verdadeira não é o resultado de uma relação com os outros, nem consigo mesmo, mas é fruto da experiência e do conhecimento de Deus. A humildade começa por uma luz sobre Deus, seus mistérios e sua bondade, e como que por acréscimo esse conhecimento de Deus se reflete sobre o que somos em relação a Deus. Humildade é experimentar a realidade de Deus e, através dela, a própria realidade. E isso, necessariamente, cria uma atitude verdadeira com relação ao que somos e aos que temos, e com relação aos demais. Para os Padres, o orgulho é uma forma de mentira e de cegueira, que afeta em primeiro lugar a Deus, distorce o que alguém pensa de si mesmo e o que pensa dos outros. (A SABEDORIA DO DESERTO — SEGUNDO GALILEA, Paulinas)
Teofano o Recluso
Otra virtud muy recomendada y alabada es la “Humildad”. Apa Or la llamaba “la corona del monje”; apa Juan Colobós, “la puerta de Dios”; apa Poimén, “el terreno donde Dios ordenó ofrecer el sacrificio”. Para San Pacomio era “la grande y santa fuerza de la que Dios se revistió al venir a este mundo”, “el baluarte de las virtudes”, “la medicina de todas las llagas”. En los cenobios y eremitorios de la antigüedad se contaban infinidad de anécdotas con el fin de inculcar el aprecio de la humildad. San Antonio — se nos dice, por ejemplo — vio las innumerables trampas que los demonios tendieron sobre la ancha tierra, y no pudo menos de exclamar: “¿Quién podrá librarme? “. Una voz le respondió: “La humildad”.
Una de las múltiples manifestaciones de la humildad de los verdaderos monjes era su horror de la fama. Nada temían tanto como ser conocidos y estimados. Han subsistido abundantes testimonios de las repetidas huidas que emprendían los santos del desierto ante las muestras de veneración que se les tributaba. Algunos, como San Antonio y San Pacomio, no quisieron que se supiera el lugar de su sepultura a fin de evitar honores postumos. Otra prueba de humildad es el cuidado exquisito que ponían en no juzgar a nadie. Sobre este punto existen abundantes exhortaciones y” avisos en nuestra literatura. He aquí un hecho parabólico particularmente significativo. En una asamblea monástica que deliberaba acerca de un hermano que había pecado, uno de los asistentes se levantó, salió y regresó poco después con un saco de arena a la espalda y un cesto, lleno también de arena, en la mano, diciendo: “¡Así quitamos de nuestra vista la multitud de nuestros pecados y juzgamos las pocas faltas de nuestros hermanos! “. Otro padre del yermo enunció la misma verdad con estas palabras: “Quien acepta sus pecados, no ve los de los demás”.
Silouane do Monte Atos
Silouane do Monte Atos disse certa vez que o Espírito lhe falou para “manter sua alma no inferno (hades) mas não desesperar”, o que para muitos de seus discípulos significava um trabalho (praktike) pela humildade.
Esta humildade vem como resultado de auto-observação (prosoche) e é de fato um teste de crescimento em auto-conhecimento. Nenhum esforço (askesis — e nenhum ensinamento — é verdadeiro e capaz de transformação (metanoia) que não passe pela humildade.
PERENIALISTAS
Julius Evola: HUMILDADE
Frithjof Schuon: HUMILDADE
Ananda Coomaraswamy: HUMILDADE