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VIDE:2;3;4;5;6
7:
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. (Sl 1:1-2)
Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu! (Sl 19:14)
Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamentos, que amei, e meditarei nos teus estatutos. (Sl 119:48)
Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua: (Sl 39:3)
Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram (meletao) coisas vãs? (Act 4:25)
Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. (1Ti 4:15)
MEDITACIÓN (meletí): el sentido del vocablo no corresponde habitualmente al moderno de meditación. Indica, antes que nada, una especie de frecuente petición, a menudo hecha en voz alta o a media voz, de trozos o versículos bíblicos, o bien de una expresión de súplica, a menudo inspirada en las Escrituras. Otro aspecto es el de la meditación llamada “secreta,” constituida por la constante repetición, como en el caso precedente, de versículos bíblicos o invocaciones, practicadas no exteriormente, sino como constante actividad mental. O, como se dirá en los siglos sucesivos, referido al intelecto fijado en lo profundo del corazón, en las profundidades del hombre interior La oración de Jesús es una de las fórmulas, inicialmente múltiples, usadas para la meditación, ya sea en su aspecto más externo de repetición vocal o como meditación “secreta.”
8: Ao mesmo tempo o cuidado, a aplicação e o exercício da atenção9).
A palavra “meditação” em sua origem hebraica é hagig, e em sua origem grega melete. O verbo é meletao, que indica estudar e lidar profundamente com significados, juntamente om exercícios interiores e mentais. Meditar sobre a sabedoria (meletan sophian), então, significa estudá-la em profundidade e com diligência assim como pô-la em prática.
Na tradição patrística, o uso da palavra meditação confinou-se à maneira pela qual a mente e o coração debruçavam-se diligentemente sobre a palavra de Deus. Isto era feito para renovar a mente e o coração através da palavra. Os padres sustentavam que não próprio ao homem engajar-se na meditação do que quer que não fosse a palavra escrita de Deus, ou seja, a Bíblia. Pois a meditação interiorizante pode marcar sua impressão na configuração emocional e intelectual do homem.
Assim a palavra meditação se tornou particularmente associada com a leitura da Bíblia. Seu uso se confinou ao estudo da palavra de Deus com o máximo de profundidade. Desta maneira, a alma pode se imbuir com a palavra de Deus e o espírito por ela.
De acordo com a tradição patrística o primeiro grau de meditação começa com a leitura das palavras lentamente, saboreando-as, e repetindo-as em voz alta. Ler, para os padres, sempre significou fazê-lo pela voz e era chamada “repetição. A palavra de Deus é reiterada em voz audível e saboreada em nossa consciência interior. Desta maneira, pode repousar em nosso mais profundo recesso. Reiteração ou repetição é como ruminação. Depois de algum tempo as palavras realmente se tornam suas próprias palavras. O homem, então, se torna um depósito fiel para a palavra de Deus. Seu coração se torna um tesouro divino para ela. Ele “retira de seu tesouro o que é novo e o que é velho” (Mt 13,52). Isto é o que originalmente significava “manter o evangelho” ou “manter a palavra”. O evangelho, ou palavra, é assim mantido seguramente dentro do coração como um tesouro precioso. De acordo com o profeta Davi “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119:11). O homem retira-se para dentro da palavra de Deus como se fosse um canto fortificado inacessível aos ladrões.
A meditação se torna intimamente ligada à oração em seu primeiro nível. Quando o homem a aplica, cresce diante de Deus em toda confiança e segurança, posto que é uma oração que procede do núcleo da Bíblia. É por conseguinte capaz de transformar e renovar a conformação emocional do homem, seu pensamento e sua expressão, de maneira radical.
Meramente meditando sobre a palavra de Deus em quietude e calma por várias vezes seguramente inflamarão o coração, como afirma o profeta Davi: “Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua: (Sl 39:3)”. Deve-se notar que o termo hebraico haga, usado nos salmos e traduzido por meditar, também significa pronunciar a lei. A meditação é assim um degrau que serve ao neófito em sua aproximação fiel a Deus.
A meditação em seus graus mais avançados se torna gradualmente destacada da leitura. Entra eventualmente na concepção de verdades divinas assim como nas interações com os mandamentos de Deus e sua disciplina para a vida ascética. A meditação nos introduz no primeiro estágio da contemplação11). Move da ruminação profunda da palavra de Deus para investigação da verdade que a palavra contém.
O grau mais elevado de meditação é o da economia da encarnação divina e o que a ela se relaciona. Meditação na redenção que foi realizada na cruz e na ressurreição que nos concedeu o poder da vida é chamada meditação no mistério da divina economia.
La meditación (al-tafakkur) es un complemento indispensable del rito, ya que valoriza la libre iniciativa del pensamiento. Sin embargo, sus limites son los de la propia mente; sin el elemento ontológico del rito la mente no podría pasar de la separatividad (al-farq) de la conciencia individual a la síntesis (al-yam’) del conocimiento informal. Se fundamenta, en el Islam, en los versículos coránicos que se dirigen a «los que están dotados de entendimiento» y que recomiendan los «signos» (los símbolos) de la naturaleza para la meditación, y también en estas dos máximas del Profeta: «Una hora (un momento) de meditación vale más que las buenas obras cumplidas por las dos especies de seres dotados de gravitación (los hombres y los genios, yinna)», y «No meditéis sobre la Esencia, sino sobre las Cualidades de Dios y sobre Su Gracia».
Normalmente la meditación procede según un movimiento circular: parte de una idea esencial de la que desarrollará las diversas aplicaciones, para reintegrarlas finalmente en la verdad inicial, que de este modo adquiere, para la conciencia reflexiva, una actualidad más inmediata y rica. Es lo contrario de una investigación filosófica, que considera la verdad como algo que no estaría esencialmente y a priori contenido en la mente del que conoce. El movimiento fundamental del pensamiento es el que describe la meditación, y cualquier filosofía que ignore esta ley se engaña sobre su propia gestión: la verdad que parece encontrar a fuerza de argumentos está ya contenida en su punto de partida, a no ser que descubra, al término de un largo rodeo mental, la refracción en la mente de un elemento pasional, de una preocupación individual o colectiva.
El pensamiento individualista implica siempre una limitación, ya que desconoce su propia esencia intelectual. La meditación tampoco capta directamente la Esencia, pero la presupone; es una «ignorancia sabia», mientras que el raciocinio filosófico procedente del individualismo mental es un «saber ignorante». Cuando la filosofía escudriña la naturaleza del conocimiento, inevitablemente se mueve dentro de un ciclo vicioso: cuando separa el sujeto del terreno objetivo y no reconoce al primero más que una realidad completamente relativa, en el sentido de la «subjetividad» individual, olvida que sus propios juicios dependen de la realidad del sujeto y de la veracidad que éste pueda tener; por otra parte, cuando declara que cualquier percepción sólo tiene un alcance «subjetivo», por tanto relativo e incierto, olvida que este mismo aserto aspira a la objetividad. Para el pensamiento no hay salida de este dilema; la mente, que sólo es una partícula del universo, o una de las modalidades de la existencia, no puede abarcar el universo, ni definir su propia posición respecto a la totalidad. Si trata de hacerlo a pesar de todo, es que hay en ella una chispa del Intelecto que comprende y penetra realmente todas las cosas.
El hadit sobre la meditación que hemos citado en segundo lugar («No meditéis sobre la Esencia, sino sobre Sus Cualidades y Su Gracia»), significa que la Esencia nunca puede llegar a ser objeto del pensamiento, que es distintivo por naturaleza en tanto la Esencia es una. En cambio, la meditación concibe, en cierto sentido, las Cualidades divinas, sin que, no obstante, pueda «Saborearlas» directamente, lo que entraría a formar parte de la esfera de la intuición pura.
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