Uno

DIVINO — DEUS — UNO

VIDE: Um; Absoluto, Divindade, Universo, Universal

Que será que Ibn Arabi quis dizer exatamente com Realidade ou Unicidade? Para ele, Unicidade é simplesmente a primeira característica ou Nome desta “Origem” de todas as coisas. Designando-A como Um é o melhor modo de referir-se a Ela, mas isto não A explica nem A descreve. A Realidade essencial não pode ser nomeada ou descrita, e permanece fundamentalmente incognoscível. Para Ibn Arabi, o Um e o Único (al-Wahid al-Ahad) é a descrição mais apropriada desta Realidade essencial, pois Ela é em Si Mesma. Em árabe este é um nome duplo, em que ambas as partes significam “um”. Segundo ele, este Nome duplo expressa um único significado de Unidade ao mesmo tempo em que assinala uma distinção dentro da Unidade.

O primeiro dos Nomes é al-Wahid al-Ahad (Um e Único) que é um Nome composto como Baalbek ou Ramhurmuz ou al-Rahman al-Rahim (o Todo-Compassivo e o Mais Misericordioso)… Esse nome assinala a verdadeira Essência da Ipseidade, não como uma relação pela qual Ele é qualificado… Ο Wahid al-Ahad é um Nome essencial para Ele.

Nenhuma outra descrição tem a mesma primordialidade essencial. É o ponto inicial de seus ensinamentos, da mesma forma que (em nossa analogia original) sem a única fonte de água brotando da terra não haveria um ponto de encontro para os animais. E esta singularidade que determina a total inclusão. É o que se quer dizer com o termo “Ele” ou “a Ele” (hu), indicando que a realidade essencial está além de todos os nomes e qualificações. Neste nível de singularidade, Ele não tem gênero, livre de qualquer sentido de masculinidade (ou feminilidade) que aparece entre as criaturas. Em árabe o pronome de terceira pessoa pode ser traduzido pelo “o” ou por “ele”, mas refere-se essencialmente à pessoa ausente, em contraste com “eu”, “você” ou “nós” que estão presentes. Embora ausente, este “Ele” denota aquele com o qual temos um relacionamento direto e bastante íntimo, como os animais que individualmente vêm beber da fonte. Ibn Arabi descreve este grau de “Si Mesmo” como “o Oculto essencial que não pode ser contemplado, uma vez que não é manifesto nem é um lugar de manifestação. E Aquele que é verdadeiramente buscado, a quem a língua dá expressão”.
(Stephen Hirtenstein)


Una y la misma Persona puede considerarse ontológicamente desde más de un punto de vista o nivel de referencia. En una disposición triple él es, (1°) la Persona en el ojo, o el corazón; (2°) la Persona en el Sol; y (3°) la Persona en el Relámpago; y estas Personas asumen entonces las «envolturas», respectivamente vegetativa (anna-maya), intelectual (mano-maya) y beatífica (ananda-maya), de acuerdo con lo cual el Brahma personal es «existente-inteligente-beatífico (sac-cid-ananda)» y lógicamente diferenciado del Brahma impersonal «no-existente (asat)», aunque no puede hacerse ninguna distinción real en la Identidad Suprema de «Ese Uno (tad ekam)» que es a la vez «existente y no existente (sad-asat )». Estos dos son el «Dios» y la «Divinidad» del Maestro Eckhart, y, como él dice, «debéis conocer lo que Dios y la Divinidad son»; él usa la expresión, «libre como la Divinidad en su no-existencia», y dice que «donde estos dos abismos penden, igualmente espirado, despirado, allí está la Esencia Suprema». Se comprenderá que, como tal, nuestra psicología afirmativa (pneumatología), lo mismo que la teología afirmativa, con la que realmente coincide, se refiere a «Dios» como Ser (ens simpliciter), mientras que la psicología negativa, que procede por la vía de la negación (neti, neti; na me so atta ) se refiere a un Sí mismo residual pero inefable, y así no está limitada en cuanto a su fin, sino que se extiende hasta la unidad (ekatvam) o soledad (kevalatvam) absoluta que transciende la distinción de las naturalezas (Katha Upanishad III. 11; [wiki base=”en”]Maitri Upanishad[/wiki] IV.6, VI.21; Bhagavad Gita XV.16, 17; etc.). ( Ananda Coomaraswamy: Coomaraswamy Persona )


Para Plotino, o Uno ou o supremo princípio tem uma realidade positiva até mesmo mais profunda que aquela do Ser; não é de modo algum uma abstração. O Ser é uma ordem inferior da infinidade, uma contração ou determinação da infinidade absoluta do Uno.

No tratado V.4.2 Plotino se refere àquilo que é acima do do Princípio Intelectual como «auto-distintivo por completo … a auto-intelecção que, brotando de uma consciência interior, tem lugar… em um modo outro do que aquele do Princípio Intelectual. Em Enéada VI.8.16, ele o denomina um eterno «despertar» (ou uma consciência) que não pode estar separada da totalidade de seus conteúdos indeterminados — conteúdos que não são outros que ou diferentes do contenedor.

[wiki base=”en”]John Deck[/wiki] afirma que «o Uno é chamado um eterno super-conhecimento», referindo-se a sua tradução do VI.8.16: «Se agora o ato do Uno não se torna como é sempre, e ;e uma espécie de despertar que não é outro senão o uno que está desperto, sendo um despertar e um eterno super-conhecimento, será no modo que está desperto. O despertar está além de Ser e Noûs e vida inteligente; o despertar é ele mesmo.

Deck se questiona, é isto «um despertar que é um super-conhecimento, ou um despertar que é acima do conhecimento?» Tendo em vista que há outras interpretações, Deck, sinceramente devoto a Plotino, tende a identificar o despertar do Uno com seu super-conhecimento.

Assim conhecimento, conclui Deck, que aparece de um maneira na natureza, mais completo na alma, perfeito no Noûs, não está ausente da natureza superior, o Uno: a continuidade de conhecimento não é abruptamente quebrada na ascensão do Noûs ao Uno. ( Anthony Damiani: ASTRONOESIS (Star Wisdom): Philosophy’s Empirical Context, Astrology’s Transcendental Ground )


El Uno absoluto es la Vía que impregna todo el mundo del Ser. Mejor dicho, es todo el mundo del Ser. Como tal, transciende todas las distinciones y oposiciones. Por tanto, desde el punto de vista de la Vía, no puede haber distinción entre lo «verdadero» y lo «falso». Pero ¿puede el lenguaje humano hacer frente a esta situación? No. Por lo menos, no del modo en que lo utilizamos. «El lenguaje», según Zhuangzi, «es distinto del soplido del viento, ya que quien habla tiene, supuestamente, algo que transmitir». Sin embargo, el lenguaje, tal como lo utilizamos, no parece transmitir un significado real, porque los que discuten sobre lo correcto de «esto» y lo erróneo de «eso», o lo bueno de «esto» y lo malo de «eso», etc., por ejemplo los dialécticos, están «hablando de objetos que no poseen contenidos definidamente fijos».

¿Dicen realmente algo ( con sentido )? ¿No será que no dicen nada? Creen que su discurso es distinto de los gorjeos de los pajarillos. Pero ¿qué diferencia hay? ¿No será que no hay diferencia alguna?

¿Dónde se oculta la Vía ( para esta gente ), que hay «verdadero» y «falso»? ¿Dónde se oculta el Lenguaje ( en el auténtico sentido de la palabra ), que hay «correcto» y «erróneo»?…

( El hecho es que ) la Vía se halla oculta por nimias virtudes, y el Lenguaje está oculto por vanaglorias. Por esta razón discuten confucianos y moístas acerca de lo «correcto» y lo «erróneo», considerando unos como «correcto» aquello que los otros consideran como «erróneo», y considerando unos como «erróneo» aquello que los otros consideran como «correcto».

Si queremos afirmar ( en un plano más elevado ) lo que ambas partes consideran como «erróneo» y negar lo que consideran como «correcto», no hay mejor medio que la «iluminación».
(Toshihiko IzutsuSufismo e Taoismo)