Um dos termos-chave no rico vocabulário do desapego é gelâzenheit, no alemão moderno Gelassenheit. Encontraremos esta palavra em outro contexto, mas seu significado principal é moral. Designa precisamente a atitude de um ser que já não olha os objetos e acontecimentos segundo a sua utilidade, mas que os aceita na sua autonomia. Essa atitude faz renunciar às influências e proporciona equanimidade da alma. Esta palavra também pode ser traduzida como “resignação infinita” e “serenidade”. Ambas as traduções falam do desacostumo de possuir coisas e de possuir a si mesmo. Lâzen, lassen, significa “deixar”, “restituir a liberdade”, “desamarrar”. Só secundariamente significa “abandonar”, “rejeitar” ou mesmo “ignorar”. Aquele que aprendeu a «deixar-ser» restitui todas as coisas à sua liberdade original, devolve todas as coisas a si mesmas. Desaprendeu a escravizá-las aos seus projetos, despojou-se de toda autoafirmação onde a curiosidade e a ambição combinadas o inibem.
Serenidade (Gelassenheit) [RSME:40-41]
- artisan (Orígenes)
- Árvore da Onisciência [PNHI]
- Árvore da Vida
- Árvore de Natal
- Árvore do Conhecimento
- Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal [PNTA]
- Árvores Paraíso [PNSR]
- As Bodas de Caná (Jo II, 1-11)
- As condições subjetivas da cura e da saúde em Cristo [LTMS]
- As determinações naturais da caridade [JBCP]