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PRÁCTICA, de las virtudes, de los mandamientos (praktikí, praktikón): vocablo usado sobre todo por Evagrio, quien lo recibe directamente de Orígenes, el cual ve en María y en Marta el símbolo de la contemplación y de la práctica. Ambas virtudes son entendidas como inseparablemente unidas, en cuanto que la práctica es el actuar de los mandamientos, de las virtudes, de la ascesis tendiente a la obtención del conocimiento espiritual y de la contemplación.

ANTONIO CARNEIRO: NOTA À TRADUÇÃO DO6 DE EVAGRIO

pratique ( fr.) = prática ( port.) = praktiké (gr.) = práctica (esp.)

Traduzir a palavra em francês pela sua equivalente em português é de pouca valia. Como escreveu José I. González Villanueva, OSB na introdução das Obras Espirituales de Evagrio Póntico publicada pela Editorial Ciudad Nueva, Madrid, 1995, 296 p., biblioteca de patrística n° 28, ISBN: 84-86987-84-9 na página 56:

Evagrio señala el sentido preciso de la palabra intraducible praktiké , al fundamentarla en la observancia de los mandamientos.

La práctica es el dominío de los pensamientos o vicios que se describen en la primera mitad de la obra.”

Tradução: ” Evagrio assinala o sentido preciso da palavra intraduzível praktiké, ao fundamentá-la na observância dos mandamentos … A prática é o domínio dos pensamentos ou vícios que são descritos na primeira metade da obra.”

É algo a mais mas ainda é pouco. Melhor definição é dada pelo próprio Evágrio em seu Tratado Prático: “78. A prática é o método espiritual que purifica a parte passional da alma.”

O mencionado José I. González Villanueva, OSB colocou uma nota 96 neste item 78 na pag. 166 onde escreveu o seguinte: 96. Brevemente dito, este é o objetivo do livro. Deve-se precisar que, sem bem que o objeto próprio da prática seja purificar as tendências irascível (thumos) e concupiscível (epithumia), que são as partes apaixonadas, o objetivo último é purificar o intelecto, dominando os pensamentos que vem daquelas.[das tendências]

No site mencionado a seguir tem uma breve introdução em francês sobre o conceito da Praktiké : “La Praktiké est la méthode spirituelle qui vise à purifier la partie passionnée de l’âme” (cf. §78 in Praxis d’Evagre-le-Pontique) . C’est le lent travail de purification du coeur conscient et inconscient pour que celui-ci retrouve sa beauté première, sa santé ou son salut (c’est le même mot en grec : soteria).

On peut ainsi dire que la Praktiké d’Evagre est un traité de thérapeutique du IV° siècle dont le but est de permettre à l’homme de connaître sa véritable nature “à l’image et à la ressemblance de Dieu”, délivré de toutes ses malformations ou déformations pathologiques . C’est dans ce sens qu’on pourrait traduire le mot apatheia, qu’emploient Evagre et la tradition monastique du Désert, non par impassibilité, mais par état non pathologique de l’être humain, s’il est vrai que la conversion, “c’est revenir de ce qui est contraire à la nature vers ce qui lui est propre” (saint Jean Damascène).

La Praktiké ou praxis, c’est à dire “l’agir”, est une forme de psychanalyse dans le sens propre du terme : analyse des mouvements de l’âme et du corps, des pulsions, des passions, des pensées qui agitent l’être humain et qui sont à la base de comportements plus ou moins aberrants . Ainsi, l’élément essentiel de la Praktiké au Désert va-t-il consister dans une analyse et une lutte contre ce qu’Evagre appelle les logismoi, ce qu’il faut traduire littéralement par : “les pensées”.

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21. A fé8) é uma qualidade inerente a nossa natureza9). Produz em nós o temor10) a Deus; e o temor a Deus instila esta observação dos mandamentos que constitui a prática das virtudes11). Desta prática cresce a floração preciosa da impassibilidade12). O fruto da impassibilidade é o amor13), que é a realização de todos os mandamentos, juntando e mantendo os em unidade. Uma Centúria de Textos Espirituais14)

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79. Um intelecto16) confiante na prática da virtudes17) é como S. Pedro quando levado cativo por Herodes (Atos XII, 3-18). O nome “Herodes” significa “feito de peles ou couro”, e assim Herodes significa a lei de couro, ou seja, a vontade18) da carne19). S. Pedro é guardado por dois pelotões de soldados e preso por um portão de ferro. Os dois pelotões significam os ataques sofridos pelo intelecto da atividade das paixões20) e do assentimento da mente às paixões. Quando através do ensino da filosofia prática21), como pela ajuda de um anjo, o intelecto passa através destes dois pelotões ou prisões, chega ao portão de ferro que conduz à cidade. Por este “portão” quero dizer o obstinado e teimoso apego dos sentidos às coisas sensíveis. No entanto, o portão é aberto automaticamente através da contemplação espiritual22) das essências interiores dos seres criados; e tal contemplação então destemidamente impulsiona o intelecto, agora liberado da loucura de Herodes, em direção as realidades espirituais onde verdadeiramente pertence. Primeira Centúria de Vários Textos23)

Antoine e Claire Guillaumont:24
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