PHILOKALIA-TERMOS — SOPHIA = SABEDORIA
VIDE: SABEDORIA; FILOSOFIA; SOFIA; TRADIÇÃO PLATÔNICA EVANGELHO DE JESUS: Mt 11:19; Mt 12:42; Mt 13:54; Mc 6:2; Lc 2:40; Lc 2:52; Lc 7:35; Lc 11:31; Lc 11:49; Lc 21:15 sophia: "sabedoria"; sophos: "sábio"; sophizo: "tornar sábio", "ensinar", "instruir"; "tramar com astúcia".
No NT, termos deste grupo de palavras acham-se principalmente em 1 Co 1-3 (25 vezes), ao passo que os Evangelhos usam-nos de modo relativamente raro e desigual (Mc uma só vez; Jo nenhuma vez; Mt 5 vezes e Lc 7 vezes;e, além disto, 4 vezes em Atos). O grupo de palavras acha-se 8 vezes nos escritos paulinos posteriores, 3 vezes em Tg, uma vez em 2 Pe e 4 vezes em Ap.
(b) Outro conceito — igualmente judaico — afetou um grupo de ditos que possivelmente tem sua fonte nos Logia. A tradição de uma Sabedoria entendida pessoalmente, que chama os homens para si, bem possivelmente fica por detrás da declaração extraordinária de que "a sabedoria é justificada por suas obras" (Mt 11:19, par. Lc 7:35 "por todos os seus filhos"). Jesus (e João, Sua testemunha) são vistos como porta-vozes da Sabedoria, que traz a salvação. Se incluirmos a introdução à palavra de julgamento contra "esta geração", que em Lc 11:49 é introduzida como uma palavra da Sabedoria de Deus, mas que no par. Mt 23:34 e segs. é entendida como sendo uma palavra de Jesus, poderá ser compreendido que Jesus é a Sabedoria vinda à terra. Quando "esta geração" é confrontada com a Rainha do Sul que veio dos confins da terra a fim de ouvir a sabedoria de Salomão, a repreensão subentendida é corroborada com o comentário: "E eis aqui está quem é maior do que Salomão" (Mt 12:42 par. Lc 11:31; cf. 1 Rs 10:1-10; 2 Cr 9:1-12). A maneira mais fácil de entender estas palavras é pensar na Sabedoria celestial que os homens desprezam (cf. AT 3 (a)): em Jesus, esta sabedoria finalmente apareceu. Parece justificável falar de uma cristologia de sophia.
A mesma matéria relígio-histórica, embora, conforme W. Schmithals e outros, tenha forte colorido gnóstico, tem um papel para desempenhar na confrontação entre Paulo e o partido espiritual em Corinto que Schmithals identifica com os gnósticos (Gnosticism in Corinth, 1971). Em uma exposição fundamental de longo alcance, em que desenvolve sua teologia da cruz, Paulo contrasta a sabedoria do mundo com a mensagem da cruz. Deus tornou louca a sabedoria do mundo (1 Co 1:20; cf. 3:19). Não aconteceu através de palavras ou argumentos, onde sentenças da sabedoria mundana eram confrontadas com sentenças da sabedoria cristã.
Nas Epístolas paulinas posteriores, a sabedoria é entendida como dádiva da graça de Deus (Ef 1:8, 17; Q 1:9, juntamente com synesis, "compreensão", "entendimento", e phronesis, "compreensão", "entendimento") em que o crente pode crescer.
Para Tiago, a sabedoria é demonstrada no bom comportamento mediante obras de bondade (Tg 3:13).
! Orígenes: SABEDORIA
São Boaventura De reductione artium ad theologiam Veja como a Sabedoria Divina está secretamente guardada na percepção sensitiva e como é maravilhosa a contemplação dos cinco sentidos espirituais em sua conformidade aos sentidos corporais.
Tomás de Aquino: SABEDORIA
Jacob Boehme: SABEDORIA
Henri Suso:
Marie Madeleine Davy: Iniciação Medieval — SABEDORIA MEDIEVAL