HEDONE

PHILOKALIA-TERMOS — HEDONE — PRAZER, DELEITE

VIDE: SABOREAR

EVANGELHO DE JESUS: Lc 8:14; Tito 3:3; Tiago 4:1-3 ! Versão inglesa De acordo com o contexto do termo, pode significar prazer sensual (mais frequente) ou prazer espiritual.

Teofano o Recluso

• Existe un método que, si se practica muy atentamente, permitirá que solo muy raramente un pensamiento apasionado pueda deslizarse en el alma sin ser notado. Dicho método consiste en examinar nuestros pensamientos y nuestros sentimientos de manera de descubrir si tienden a complacer a Dios o a complacernos a nosotros mismos. Es muy fácil discernirlo. Lo único que se debe hacer es vigilar. Un Anciano decía a su discípulo: "Vela, por temor a albergar un traidor en ti mismo". "-¿Quién es el traidor? ," preguntó el discípulo. "Tu deseo de complacerte a ti mismo", respondió el Anciano. Y esto es verdad. El deseo de complacerse a sí mismo es la causa de todos los males. Si examináis todas las cosas malas que habéis hecho, veréis que cada una de ellas tiene su punto de partida en el deseo que teníais de satisfaceros.

Frithjof Schuon: O ESOTERISMO COMO PRINCÍPIO E COMO VIA Para o verdadeiro contemplativo, cada prazer que podemos qualificar de nobre não é uma perda da graça divina no temporal e no impermanente, mas um encontro com o eterno. No Islamismo, há uma noção que determina facilmente o ponto entre o sagrado e o profano ou entre o espírito e a carne. É a de barakah, de "bênção imanente"; diz-se de todo prazer lícito, vivido em Nome de Deus e dentro dos limites permitidos, que ele veicula uma barakah, o que significa que tem valor espiritual e perfume contemplativo, em vez de se limitar a uma satisfação puramente natural, que se tolera por ser inevitável ou na medida em que existe. O Cristianismo atua mediante a oposição entre o prazer mundano e o sofrimento sacrificial; isso explica de imediato seu preconceito em relação ao prazer em si, aliás, preconceito mais metódico do que intelectual. Mas, como o Cristianismo é por sua própria natureza mais um caminho do que uma doutrina—a argumentação patrística contra os gregos fornece uma prova a mais —, tende a destacar sobretudo aquilo que, a seus olhos, aproxima mais seguramente ou aproxima apenas do Deus redentor: sendo o próprio Deus modelo do sofrimento e, por isso, do caminho.