questão

Ora, é a própria natureza da questão que deve ser elucidada primeiramente. “Por que” supõe que isso sobre o que e a propósito do que se põe a questão destaca a um para além de si mesmo, a um horizonte de exterioridade sobre o qual ele se destaca a título de ente ou de objeto exterior. É a partir desse horizonte, que lhe confere sua presença e no qual ele “é/está aí”, que nos voltamos para ele a fim de lhe perguntar por que, em vista de que ele é/está aí, tal como ele é, com as propriedades que são suas. Semelhante questão é, necessariamente, sem resposta. (Michel Henry, MHE)