Caridade

AMOR — CARIDADE

VIDE: VIRTUDE; KHARIS; AGAPE; EROS

; ,


CRISTOLOGIA
Paulo Apóstolo: I Coríntios, 13, 1-13, trad. do texto grego pelo cônego José Falcão

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos Anjos, se não tiver caridade, não sou senão bronze que ressoa e címbalo que tange. Ainda que eu tenha o dom de profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que possua a em plenitude, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E ainda que reparta por inteiro os meus haveres e entregue o meu corpo a fim de ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita.

A caridade é paciente, a caridade é amável, não é invejosa; a caridade não se pavoneia, não se ensoberbece, não é inconveniente; não procura o seu interesse, não se irrita, não leva o mal em conta; não se alegra com a injustiça, congratula-se, ao invés, com a verdade. Tudo encobre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

A caridade nunca fenece. E as profecias? Serão abolidas. E as línguas? Hão-de cessar. E a ciência? Eliminar-se-á. É, de fato, imperfeitamente que nós conhecemos e imperfeitamente que profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito abolir-se-á. No tempo em que eu era criança, falava como criança, sentia como criança, raciocinava como criança; mas, quando me tornei homem, desfiz-me do que era infantil. É que nós, presentemente, vemos em um espelho, de maneira confusa; então, será face a face. No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei exatamente como fui conhecido.

Agora, subsistem a , a esperança e a caridade, essas três; mas a maior delas é a caridade.
Máximo o Confessor: CENTÚRIAS SOBRE A CARIDADE

Raimundo Lulio: CARIDADE


PERENIALISTAS
Jean Borella: A CARIDADE PROFANADA