René Guénon
REI DO MUNDO
«El término Metatron conlleva todas las acepciones de guardián, de Señor, de enviado, de mediador»; es «el autor de las teofanías en el mundo sensible»La Kabbale juive)), tomo I, PP. 492 y 499.; es «Ângel de la Faz», y también «el Príncipe del Mundo» (Sâr ha-ôlam), y se puede ver por esta última designación que no estamos alejados de ninguna manera de nuestro tema. Para emplear el simbolismo tradicional que ya hemos explicado precedentemente, diremos de buena gana que, como el jefe de la jerarquía iniciática es el «Polo terrestre», Metatron es el «Polo celeste»; y éste tiene su reflejo en aquél, con el que está en relación directa siguiendo el «Eje del Mundo». «Su nombre es1, el Sumo Sacerdote que es holocausto y oblación ante Dios. Y todo lo que hacen los Israelitas sobre la tierra se cumple según los tipos de lo que pasa en el mundo celeste. El Sumo Pontífice aquí abajo simboliza a2, príncipe de la Clemencia… En todos los pasajes en los que la Escritura habla de la aparición de3, se trata de la gloria de la Shekinah»La Kabbale juive)), tomo I, PP. 500 y 501.. Lo que se dice aquí de los Israelitas puede decirse igualmente de todos los pueblos poseedores de una tradición verdaderamente ortodoxa; así pues, con mayor razón debe decirse de los representantes de la tradición primordial de la que todas las otras derivan y a la que todas están subordinadas; y esto está en relación con el simbolismo de la «Tierra Santa», imagen del mundo celeste, al que ya hemos hecho alusión. Por otra parte, según lo que hemos dicho más atrás, Metatron no tiene solo el aspecto de la Clemencia, tiene también el de la Justicia; no es solo el «Sumo Sacerdote» (Kohen ha-gâdol), sino también el «Gran Príncipe» (Sâr ha-gadol) y el «jefe de las milicias celestes», es decir, que en él está el principio del poder real, así como el del poder sacerdotal o pontifical al que corresponde propiamente la función de «mediador». Por lo demás, es menester destacar que Melek, «rey», y Maleak, «ángel» o «enviado», no son en realidad más que dos formas de una sola y misma palabra; además, Malaki, «mi enviado» (es decir, el enviado de Dios, o «el ángel en el que está Dios», Maleak ha-Elohim), es el anagrama de Mikaël1.
Nicolas Boon
Já falamos do Arcanjo Miguel cujo nome secreto é Metatron. Um e outro nome são por vezes aplicados ao Cristo ele mesmo que, Ele também, é designado no Evangelho como um pequenino. O Arcanjo Miguel é também chamado na-ar, Servidor de Deus, aquele que executa as ordens de Deus. Na sua manifestação ele é um jovem homem. Junto ao Trono de Deus em Kether, a Coroa, é chamado Ancião. Isto simboliza o que dissemos: o infinitamente pequeno é idêntico ao infinitamente grande. Metatron é ainda associado estreitamente à Shekinah como sendo a Presença da Glória de Deus. “O que Miguel faz sobre o plano macrocósmico”, pois é ele que introduz os seres na Glória de Deus, ps anjos guardiões o fazem de um ponto de vista microcósmico”.
*A Balança está ligada aos dois aspectos, o da introdução na Glória: o “Pesador de almas”; e aquele de Princípio enquanto a Balança significa as três claridades do alto, Kether, a Coroa, Hokmah, A Sabedoria, e a Inteligência, Binah; e Tudo está suspenso no equilíbrio desta Balança.
Que a festa dos Anjos Guardiões (2 de outubro) seja próxima da Festa do Arcanjo Miguel (29 de setembro) não um acidente. Como é dito por um Rabi: “Miguel Metatron Na-ar ocupa bem em cada um um lugar central a título de reflexo, no meio do espelho da alma individual, do mais alto grau da existência angélica e portanto do Verbo ele mesmo”. É “este meio do espelho da alma” individual que é idêntico àquele do mais alto grau da existência angélica; é por identificação desde dois meios não formando senão um só centro, que podemos apreender o estado angélico do homem primordial. Os anjos guardiões, como Miguel, são os portadores da Glória de Deus, unindo estreitamente a alma a esta Glória divina.
LGAD
Toufy Fahd: Génies, anges et démons [LGAD]. Tradução anotada de Antonio Carneiro
A quarta figura importante é a de Miguel. É preposto à subsistência, para o corpo; e à sabedoria e ao conhecimento, para as almas. Segundo Ka’b al-Ahbâr4, ele se situa sobre o Mar Encapelado (Cor. 52,6 : al-Bahr cd-Masjûr5, localizado no sétimo céu e repleto de anjos inomináveis. Deus só conhece sua descrição e o número de suas asas. Se ele abre a boca, os céus aparecem como um grão de mostarda no mar e aproxima-se dos habitantes dos céus e das terras, esses últimos serão consumidos por sua luz.
Existem auxiliares no mundo inteiro. Eles lhes acabam de produzir, na matéria prima e seus derivados, a força estimuladora necessária aos seres para alcançar o seu destino e para atingir a sua perfeição (Qazwînî, 57). (LGAD)
Miguel|Mikaël ↩
Miguel|Mikaël ↩
Miguel|Mikaël ↩
Ka’b al-Ahbâr : foi um prominente rabino que tornou-se conhecido como Ka’b Al-Ahbar. Converteu-se ao Islão e residiu em Medina durante o reino de ‘Umar’s. Ka’b al-Ahbâr também é identificado como Yakub da Síria e Abu Ishaq. ↩
Mer Gonflée no texto em francês está na passagem da surata 52,6 do Corão. Enquanto que no sítio do Islamfrance.free está: 6. “Et par la Mer portée à ébullition! (au Jour dernier)” cuja tradução seria E pelo Mar levado à ebulição! (No Último Dia)
As palavras “mer gonflée” equivalem ao termo “al-Bahr cd-Masjûr”. “Mer Gonflée” poderia ser traduzido literalmente por mar inchado ou mar engrossado, preferi Mar Encapelado, que além de atender ao significado faz alusão a Capela cuja evocação é por ser: “Proveniente de cappella (ou manto) de São Martinho, a relíquia mais sagrada dos reis francos, sobre o qual se faziam os juramentos e que era levado à frente das tropas em batalhas. Os seus guardiões eram os cappellani e o santuário no qual se guardava era a cappella. Por isso, cappella veio a ser designação de um prédio religioso, inclusive o seu mobiliário e pessoal, isto é, tudo o que fosse necessário para o culto de um rei ou nobre. IN: Capela.” Como também pelas alusões da palavra Capella. ↩
- Esta última precisión recuerda naturalmente estas palabras: «Benedictus qui venit in nomine Domini»; estas palabras se aplican a Cristo, que el Pastor de Hermas asimila precisamente a Mikaël de una manera que puede parecer bastante extraña, pero que no debe sorprender a aquellos que comprenden la relación que existe entre el Mesías y la Shekinah. Cristo es llamado también «Príncipe de la Paz», y es al mismo tiempo el «Juez de los vivos y de los muertos».[↩]