EVANGELHO DE JESUS: OVELHA PERDIDA; CASA SOBRE ROCHA; DEUS DE VIVOS; Mt 12:12; Mt 15:7; Mc 7:37; Lc 6:26-27; Lc 6:48; Lc 20:38-39; Jo 4:17; Jo 8:48; Jo 13:13; Jo 18:23
Olivier Clément: INTRODUÇÃO DA PHILOCALIE
Philokalia = amor ao belo. Esta beleza divino-humana que Dionísio o Areopagita diz que ela “suscita toda comunhão”. Mais prosaicamente portanto, na época que esta obra foi composta o nome significava também antologia ou florilégio. Com efeito a Philokalia é uma grande coletânea não de extratos mas de tratados integralmente transcritos e constituindo uma “escola mística da oração interior” (Prefácio de Nicodemos Hagiorita). Tratava-se de sugerir a ação e a contemplação cuja meta é descobrir o “reino de Deus em vós mesmos, o tesouro oculto no campo do coração”, alusão a parábola evangélica (vide Tesouro Oculto) descrevendo um homem que, tendo encontrado um tesouro num campo, vende tudo o que possui para adquiri-lo.
Frithjof Schuon: PÉROLAS DO PEREGRINO
Bíblia das Origens
Paul Nothomb: TÚNICAS DE CEGO [PNTA]
No RELATO DOS SEIS DIAS, primeiro capítulo do Gênesis, a cada dia, ou seja por seis vezes, à medida que progride a obra de sua Criação, Deus constata que ela é “boa” (“kallon” na tradução da Septuaginta). E depois da criação do Homem, que ela é “muito boa”. Assim este relato “evolucionista” não contém nenhuma negação nem nenhuma expressão restritiva: um “não” sequer, nem um “sem”, nem um “se”, nem um “mas”. Tudo no mundo criado por Deus aí é declarado positivo.
A palavra hebraica TWB (pronunciada “tov”) seis vezes repetida no relato quer dizer “bom” mas também “belo”. A beleza caracteriza a criação divina. É até mesmo o que permite reconhecê-la.