ECKHART SEGUIDORES — HENRI SUSO OU HEINRICH SEUSE (1295-1366)
Frade da ordem dominicana, companheiro de Tauler, conhecido como Heinrich Seuse em alemão, e também chamado de Amandus. Soube como poucos elevar a mística de Eckhart a níveis de devoção exemplar. Foi beatificado pelo Papa Gregório XVII em 1831, sendo festejado no dia 11 de março.
Insiste muito em seus escritos na justa interpretação de Eckhart.
Escritos na Internet:
- CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: BL. HENRY SUSO
- THE LIFE OF BLESSED HENRY SUSO
- CCEL — ESCRITOS
- A LITTLE BOOK OF ETERNAL WISDOM
- THREE FRIENDS OF GOD; RECORDS FROM THE LIVES OF JOHN TAULER, NICHOLAS OF BASLE, HENRY SUSO
: Referências em suas obras
Mircea Eliade
Sobre a vida e a obra de Heinrich Suso (1296-1366) existem informações mais completas. Muito jovem, ingressa no convento dominicano de Constança, e com 18 anos aproximadamente conhece o primeiro êxtase. Ao contrário de Mestre Eckhart (a quem foi enviado em 1320), Suso fala de suas experiências extáticas1. Resume assim as etapas da via mística: “Aquele que renunciou a si mesmo deve ser destacado das formas criadas, formado com Cristo e transformado na divindade.”
Talvez por causa do seu Livro da Verdade, onde defendia a doutrina de Mestre Eckhart, teve Suso de abandonar sua posição de leitor. Viajou à Suíça, à Alsácia e outros lugares, encontrando-se com Tauler e muitos “Amigos de Deus”. Como sua pregação lhe tivesse granjeado popularidade, não só entre os leigos como nos meios monásticos, Suso despertou ciúmes e foi até maldosamente caluniado. Isso não impediu que após sua morte seus livros fossem amplamente divulgados. História das Crenças e das Ideias Religiosas
Excertos e estudos:
- HENRI SUSO (1295-1366) — nosso site em francês
- ETERNA SABEDORIA
- LIVRINHO DA VERDADE
- VIDA
- LEONOR CARRERAS
- ESTUDO DE FAGGIN
NOTAS: FOOTNOTEAREA() /
“Eu conhecia um irmão pregador que, no início de sua vida religiosa, e talvez pelo período de dez anos, recebeu geralmente duas vezes ao dias, pela manhã e à tarde, uma tal graça infundida que durava o tempo de duas vigílias. Durante esse período, estava ele tão absorto em Deus, a Sabedoria eterna, que não conseguia falar. Tinha frequentemente a impressão de planar nos ares e de vagar entre o tempo e a eternidade na onda profunda dos prodígios insondáveis de Deus (…)” — tradução francesa de Ancelet-Hustache. ↩