Chouraqui
10 Un fleuve sort de l’’Édèn pour abreuver le jardin. De là, il se sépare: il est en quatre têtes.
11 Nom de l’un, Pishôn, qui contourne toute la terre de Havila, là où est l’or.
12 L’or de cette terre est bien et là se trouvent le bdellium et la pierre d’onyx.
13 Nom du deuxième fleuve: Guihôn, qui contourne toute la terre de Koush.
14 Nom du troisième fleuve: Hidèqèl, qui va au levant d’Ashour. Le quatrième fleuve est le Perat.
Nothomb
2,11 quittant il se divisera et deviendra quatre « têtes ».
2,11 le nom du numéro un : Pishon, c’est lui qui entoure tout le pays de Havila, où se trouve l’or.
2,12 L’or de ce pays est beau ; là le bdellium et la pierre d’onyx.
2,13 Le nom du second fleuve : Guihon, c’est lui qui entoure tout le pays de Kush.
2,14 Le nom du troisième fleuve : Hidekel, c’est lui qui coule à l’orient d’Assur, et le quatrième fleuve (est) l’Euphrate. [Nothomb, Relatos bíblicos da criação]
Leo Schaya
Gen 2,10 E um rio (de vida e luz divinas) saia (do Centro) do Éden, para irrigar (ou atualizar as possibilidades primordiais das manifestações ocultas em) o jardim (ou estado central da Manifestação universal de Deus. Mas este «rio» saia a princípio do Centro ou Ponto de partida mesmo do «Mundo da Emanação» transcendente de Deus); e daí, se dividia em quatro braços (quer dizer que a partir da Fonte suprema, o «fluxo» luminoso do Uno se multiplica em quatro irradiações que atualizam os «quatro mundos» da Toda-Realidade. E este processo universal se repete a partir do Centro divino de cada mundo; assim do Centro do Éden terrestre sai então o único «rio» do Uno, a saber seu Espírito uno, veiculado pela manifestação una do «Éter»: este único «rio» se subdivide em seguida em todos os quaternários fundamentais do paraíso terrestre, a começar pelos «quatro ventos» ou «espíritos», que são eles mesmos as essências espirituais dos quatro elementos etéreos, dos quatro pontos cardeais, assim como dos «quatro metais» fundamentais: o ouro, a prata, o cobre e o ferro.
Gen 2,11-14 O nome do primeiro (braço, — o «nome do primeiro», shem ha-ehad, podendo ser traduzido também por «o nome do Uno») é Pishon; é ele que cerca todo o país de Havilah (símbolo do Mundo do Uno ou de sua «Emanação» transcendente) onde se encontra o ouro (a Luz divina). E o ouro deste país é bom (é o «ouro» ou a Luz de Kether elyon, da «Coroa suprema» ou do Bem supremo); a;i (também) se encontram o bedélio e a pedra de ônix (símbolos das manifestações de Hokhmah e de Binah). E o nome do segundo rio é Guihon; é aquele que cerca toda a terra de Coush (símbolo do «Mundo da Criação» prototípico no seio da Imanência divina). E o nome do terceiro rio é Hiddeqel; é aquele que flui a oriente de Ashur (símbolo do «Mundo da Formação» celeste). E o quarto rio, é o Eufrates (que, simbolicamente falando, alimenta o «Mundo do Fato» terrestre, a partir de seu Centro espiritual, o Éden de baixo)».
LXX
(2:10) ποταμος δε εκπορευεται εξ εδεμ ποτιζειν τον παραδεισον εκειθεν αφοριζεται εις τεσσαρας αρχας
(2:11) ονομα τω ενι φισων ουτος ο κυκλων πασαν την γην ευιλατ εκει ου εστιν το χρυσιον
(2:12) το δε χρυσιον της γης εκεινης καλον και εκει εστιν ο ανθραξ και ο λιθος ο πρασινος
(2:13) και ονομα τω ποταμω τω δευτερω γηων ουτος ο κυκλων πασαν την γην αιθιοπιας
(2:14) και ο ποταμος ο τριτος τιγρις ουτος ο πορευομενος κατεναντι ασσυριων ο δε ποταμος ο τεταρτος ουτος ευφρατης
Vulgata
(2:10) et fluvius egrediebatur de loco voluptatis ad inrigandum paradisum qui inde dividitur in quattuor capita
(2:11) nomen uni Phison ipse est qui circuit omnem terram Evilat ubi nascitur aurum
(2:12) et aurum terrae illius optimum est ibique invenitur bdellium et lapis onychinus
(2:13) et nomen fluvio secundo Geon ipse est qui circuit omnem terram Aethiopiae
(2:14) nomen vero fluminis tertii Tigris ipse vadit contra Assyrios fluvius autem quartus ipse est Eufrates
ÍNDICE: Segundo Relato