LOGION 26
P. Oxyr. 1 n° 1
Mt 7.3-5 // Lc 6.41-42
Mt et Lc s’écartent sensiblement de la source sur le plan de la formulation; ils expriment néanmoins la même invitation à l’autocritique et à la compréhension des autres.
Lc et du v. 7 du P. Oxyr. a conduit J. A. Fitzmyer à reconstituer la partie manquante d’après Mt et Lc. Le log. grec représente ainsi un stade intermédiaire entre la version copte et celle des canoniques. Par ailleurs la S.J. note que les logia qui précèdent Lc 6.41 // Mt devaient avoir une existence séparée. En effet, dans Ts, le log. 26 est plus en situation à la suite du log. 25 qu’il ne l’est dans Mt et Lc.
O sentido mais importante deste logion é o que deriva do logion canônico: “A lâmpada do corpo é o olho” (vide Candeia do Corpo).
Com a candeia e o olho entra o evangelho em um jogo de intenções entre a luz material que o olho contempla e a luz do conhecimento que em todo homem brilha, pois vem do espírito que, como diz João: “mora em vós”.
- …a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. (Jo 14,17)
Das duas cegueiras, a do olho e a do conhecimento, a primeira é manifesta e a segunda difícil de ser reconhecida por si mesmo. A estes os quais não percebem a luz que vem de dentro, lhes cabe ocorrer que negam, incrédulos, o brilho persistente de tal luz, ou melhor, em outro caso, creem estar seguros de ser homens de cérebro iluminado, mas o certo é que sua luz não consegue romper as barreiras do coração. Aos primeiro diz Jesus: “Se a luz que há em ti é obscuridade, que obscuridade haverá!”, e aos outros dos adverte: “Como dizeis “vemos”, vosso pecado permanece”. Em definitivo, esse é o juízo que levanta por si só “a luz do mundo”, essa luz que é a luz dos homens que brilha nas trevas. Por este juízo, os que não viam alcançam a ver e muitos dos que creem ver se auto-descobrem como cegos.
- Prosseguiu então Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos. (Jo 9:39)
Ocorre, além disso, que a obstrução do próprio olho incapacita para qualquer distinção, e este é o mistério da luz: que é igual e a mesma em todo lugar. Por isso se diz que uma vez retirada a trava do próprio olho, é possível ver a farpa do olho alheio. Mas só em tal caso, pois do contrário se trataria de cegos que guiam a cegos, e como diz Mateus: “Se um cego guia a outro cego, os dois cairão no barranco” (Mt 15,14).