Pla
Jesus disse: ama a teu irmão como a tua alma; vela por ele como pela menina de teu olho (pupila).
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JESUS HA DICHO: AMA A TU HERMANO COMO A TU ALMA; VELA POR EL COMO POR LA NIÑA DE TU OJO.
Puech
25. Jésus a dit : Aime ton frère comme ton âme; veille sur lui comme sur la prunelle de ton œil.
Suarez
1 Jésus a dit : 2 aime ton frère comme ton âme; 3 veille sur lui 4 comme sur la prunelle de ton œil.
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Suarez
LOGION 25
Mt 22.34-40 // Mc 12.28-34 // Lc 10.25-28
Voici un logion extrêmement concis et dense. Les amplifications auxquelles il a donné lieu sont révélatrices à la fois du pouvoir imaginatif du peuple juif et du dessein de mettre dans la bouche de Jésus des paroles de l’Α.Τ. que le N.T. doit confirmer en les éclairant. Aimer son frère comme son âme fournit aux rédacteurs des évangiles canoniques l’aubaine de citer le Dt 6.5 : tu aimeras le Seigneur ton Dieu de tout ton cœur, de toute ton âme et de toutes tes forces et le Lv 19.18 : tu aimeras ton prochain comme toi-même.
Roberto Pla
Todos os logia sinópticos deste logion nos evangelhos canônicos, coincidem em recordar, para encarecer o cumprimento da recomendação de Jesus, o segundo mandamento testamentário: “amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). No entanto, a variante introduzida pelo logion significa de fato uma modificação de importância, porque a “alma” (psyche, no texto) não revela identidade como no caso de “ti mesmo”, senão mera proximidade. Entre ambas expressões há certamente uma diferença muito decisiva mas tão sutil que em muitas ocasiões é possível passar sobre ela sem notar. A culpa disto há que encontrá-la nas mudanças experimentadas pelo vocábulo grego psyche. Primeiro foi atravessado e sua significação original adaptada penosamente aos termos hebreus nefes (alento) e leb (coração), quando o AT hebreu foi traduzido para o grego.
-* Dos 754 casos em que aparece a palavra nefes no AT, cerca de 680 foram traduzidos por alma psyche; nos demais, foi traduzido por vida ou por alento, força, etc… Em 62 casos se utilizou na Septuaginta psyche para traduzir uma palavra distinta de nefes, geralmente para leb (coração).
A essas obscuridades que vêm dadas pela antiguidade inerente a versões obrigatórias, a partir de termos não exatamente coincidentes, há que agregar a dificuldade intrínseca que por sua própria natureza se descobre na alma, pois como qualquer um pode comprovar em si mesmo e por si mesmo, esta, a alma, é sumamente esquiva ao estudo e análise por meio do entendimento o qual é, em definitivo, um dos modos da alma.
A essa dificuldade se referiam os Naassenos que estudaram as diversas mutações da alma no “EVANGELHO SEGUNDO OS EGÍPCIOS”, hoje perdido. Uma das frases deste evangelho, citado por Hipólito, diz: “a alma é difícil de encontrar e de compreender, posto que não permanece nunca sob a mesma forma e modo, nem em uma mesma paixão, tal que se possa expressar em sua imagem e representar essencialmente”.
A segunda determinação peculiar da alma segundo a explicação dos naassenos é a versatilidade de forma, de acordo com o texto transmitido por Hipólito no qual afirma que a alma: “não permanece nunca sob a mesma forma, nem em uma mesma paixão que se possa expressar em sua imagem”. A psicologia israelita estabeleceu distinções semânticas para descrever os fenômenos psíquicos como pertencentes a diferentes áreas, e estas distinções implicam, como referência, uma consciência humana de índole temporal, cambiante, da qual partem tais fenômenos (e que em seu conjunto podemos denominar “alma” como o faziam os naassenos paleocristãos), mas isto não supõe em nenhuma medida a crença na existência eterna ou mortal de uma imagem estável, ou alma pessoal, de alguma semelhança com a que se expressa no posterior cristianismo eclesiástico.
Um estudo dos fenômenos psíquicos segundo o testemunho textual descritivo do AT, permite distinguir três áreas básicas de expressão de estados afetivos:
-* nefes, que deve ser considerada como a atividade instintiva relacionada com a vida animal e física, e com as tendências passionais.
-* ruah, a consciência como força reflexiva dual, apta para erigir-se no campo de batalha do bem e do mal. Estabelece a distinção entre a concessão ao impulso significado por nefes e a atividade sensitiva consciente que parece vir de leb (o coração). Ruah é uma força psíquica que em muitas passagens escriturárias (especialmente em Ezequiel), aparece com a possibilidade de ser interpretada como uma órgão fixo da vida psíquica.
-* nesamah, o impulso psíquico superior mediante o qual se intenta que o alento próprio se compassasse com o alento de Deus. Com nesamah se efetua a transferência do individual ao universal.
Essas três áreas de fenômenos psíquicos se distinguem como formas de expressão no interior do homem, mas se se busca a origem de tais forças ocorre que a significação básica não transladada das três expressões tem um ar familiar pelo que aparecem como três gradações ou estratos verticais de uma mesma força de origem divina e manifestação ilimitada e universal. Nefes, é sopro de vida; ruah, é vento, alento e nesamah é respiração, alento também.
O significado básico de qualquer das três expressões da vida psíquica, segundo a concepção israelita, significa “algo que está em movimento”, seja o sopro de vida (nefes), o vento (ruah), ou a respiração (nesamah). Veja estudo de uma passagem muito importante de autor do Zohar sobre um texto de Isaías: Zohar Alma.
É nesta doutrina que se apoia em resumo a misteriosa tradição do “resto de Israel” comunicada pelos profetas. Zacarias (13,8) o explica muito bem: “E sucederá em toda esta terra (a Jerusalém celeste) — oráculo de YHWH — que dois terços (ruah e nefes), serão nela exterminados e o outro terço (nesamah) do psíquico, restará nela.
Nesamah é certamente este terço do psíquico do qual segundo o oráculo, diz YHWH (Zac 13,9): “Eu porei em fogo este terço (de conteúdos psíquicos); os purgarei como se purga a prata e os provarei como se prova o ouro”. Tal é o misterioso “resto das ovelhas e Israel”, os “restantes de Sião” a quem Isaías profetiza que posto que ficarão na Jerusalém celestial, se “os chamará santos e serão todos apontados como vivos (com vida eterna) (Is 44,3).
Roberto Pla estuda então um poema de Isaías, intitulado “ORÁCULO DA VOLTA DO DESTERRO”, desenvolvendo esta reflexão sobre a alma, apresentando uma rica simbologia do Boi e do Asno na Natividade.
Segue-se uma análise sobre a cisão da alma diante da “vinda do Filho do homem”.
A questão de Jesus, o Bom Pastor, é então tratada, o que leva a tocar o simbolismo dos ladrões e salteadores na parábola PASTOR E OVELHAS.
Finalmente se encerra a longa interpretação deste curto logion, citando aspectos simbólicos relevantes da morte de Jesus na cruz (vide Calvário).