Archibald Joseph Macintyre
Excertos do livro “Os Anjos, uma Realidade Admirável”. Edições Louva-a-Deus, 1986. [MARA]
Segundo Dionísio, os Principados personificam a força e têm por ofício o governo dos reinos e dos povos. São como custódios das comunidades. A eles estão sujeitos todos os espíritos de inferior categoria e todos lhe obedecem no tocante a seu ministério.
São como que os generais do “exército” do Rei do Universo, que defendem e protegem as nações. Cada reino, cada nação, cada igreja, cada localidade e cada povo tem um vigilante guarda, um Principado que lhe serve de proteção, amparo e defesa. Ao aparecer aos pastorinhos em Fátima, em 1916, o Anjo se apresentou como “o Anjo de Portugal”. Seria um Principado, e que não se identificou como tal, pois, para as crianças a quem apareceu, essa designação certamente seria incompreensível.
Os Principados “lutam” contra as legiões infernais que, com seus príncipes, perventem as sociedades e fazem-nas desviar do caminho da salvação. ,
São Paulo os cita nas Epístolas aos Romanos (8,38), aos Coríntios (I 15,24); aos Efésios (4,21), e aos Colossenses (1,16).
Segundo São Gregório, aos Principados (que ele chamava de Virtudes) cabe agir como os instrumentos de Deus na realização dos milagres.
Os Principados adoram a Deus presente na Sagrada Eucaristia e por isso um comentarista recomendava que “nenhum sacerdote deveria se esquecer de saudar o Anjo do santuário ao nele entrar”. O mesmo se aplica a nós, que, ao entrarmos numa igreja, depois da adoração ao Santíssimo Sacramento e a Santíssima Trindade e de uma oração a Maria Santíssima, devemos invocar o Principado daquela igreja.