Archibald Joseph Macintyre. Os Anjos, uma Realidade Admirável. Edições Louva-a-Deus, 1986. [MARA]
Contemplam eternamente a Deus em sua puríssima essência. Sorvem a torrentes a luz daquela fonte inesgotável de amor e sabedoria. Recebem de Deus as ordens para comunicá-las às Dominações e aos outros espíritos das hierarquias inferiores.
Como estão permanentemente junto de Deus, são como que um ‘trono” sobre o qual simbolicamente descansa a majestade divina. Cantam, por assim dizer a glória de Deus: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos; toda a terra está cheia de sua glória.” (Isaias 6,3).
São Paulo na carta aos colossenses assim se refere aos Tronos, espíritos celestes da 3? hierarquia, no Capítulo I, vs. 16:
“…porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, quer sejam os Tronos, quer as Dominações, quer os Principados; quer as Potestades…”
Os Tronos assistem aos bispos em suas dioceses e aos governantes e às comunidades claustráis e oferecem à Santíssima Trindade as orações, sacrifícios que se realizam em suas comunidades. Devemos invocá-los para que esclareçam e iluminem os governantes, bispos e responsáveis por comunidades religiosas e civis.
Sua missão primordial é a iluminação dos coros inferiores e o cumprimento dos desígnios de Deus no universo, isto é, o governo do mundo.