O Alfabeto de Rabi Akiba evoca nestes termo ingênuos o “poder redentor do nome Amém”:
Este relato do Rabi Akiba é interessante porque dá ao nome em questão um poder redentor universal, sem distinção de judeus ou não judeus, e que a virtude da liberação que o acompanha se exerce mesmo por uma espécie de descida aos infernos. O Amem designa portanto aqui o Liberador ou Salvador, ou pelo menos age nesta qualidade. Seria preciso se perguntar se existe uma relação hermenêutica entre o Amém, o Nome do Eterno e a incorporação do Nome na carne do Messias. Citemos um comentário de Paul Vulliaud sobre uma das nove maneiras de honrar o nome do eterno segundo a “Siphra di Tzeniutha” (o livro secreto), cap. III cujo texto parafraseado: “Pode-se ainda meditar sobre a palavra “Amém” que contém dois nomes: YHWH e Adonai. Um oculta sua bondade e sua benedição no tesouro denominado “hecal” (palácio). É o que indica o verso (Habac. II,20): “O Eterno está em seu templo sagrado: Silêncio diante dele!” Eis porque nossos mestres de santa memória, significaram alegoricamente que tudo o que é bom do homem está em sua morada como está escrito (Números XII,7): Em toda minha morada, ele é fiel”. Interpreta-se: “em tudo que está comigo”.