LOGIA — O SERVIDOR VIGILANTE (Mt XXIV, 42-44; Lc XII, 35-40)
EVANGELHO DE JESUS: Mt 24:42-44; Lc 12:35-40; (esta citação começa com uma espécie de resumo da PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS)
42 Por isso, vigiai, porque não sabeis a que hora vosso Adôn virá.
43 «E guardai isso:
se o patrão souber em que vigília o ladrão vem, ele vigia e não permite o arrombamento de sua casa.
44 É por isso que vós também deveis estar prontos!
Na hora em que vós não esperais,
o filho do homem virá. [Chouraqui]35 «E vós, rins cingidos, lâmpadas acesas,
36 sois semelhantes aos homens que esperam seu Adôn de seu retomo das núpcias.
Quando ele vem e bate, eles lhe abrem logo.
37 Em marcha, os servos que o Adôn encontra vigiando quando ele vem!
Amen, eu vos digo: ele se cingirá,
convidá-los-á à mesa, em seguida passará para servi-los.
38 Se ele vier na segunda ou na terceira vigília e os encontrar assim; em marcha, aqueles!
39 Mas, sabei, se o patrão soubesse a que horas o ladrão viria,
ele não o deixaria entrar em sua casa.
40 Vós também, estai prontos: na hora em que não imaginais, o filho do homem virá!» [Chouraqui]
Orígenes: HOMILIAS SOBRE O EVANGELHO DE LUCAS
Aqueles que vivem na castidade têm os “rins cingidos”. Posto que nossa vida é uma noite, temos necessidade de uma lâmpada, é inteligência, o olho da alma (Candeia do Corpo). Se o “homem interior” (Rom 7,22) deve estar em estado de vigília, nos é preciso verdadeiramente, na maior parte das circunstâncias de nossa vida ou mesma em todas, estar em estado de vigília, por causa “dos principados e dos poderes” (Ef 6,12) que nos lançam armadilhas (tratam-se sempre de demônios): contra eles devemos lutar, “para encontrar no Senhor um lugar, uma morada no Deus de Jacó” (Sl 132, 5), e, o momento vindo, para abrir-se ao Mestre que bate1. Nota que à vigilância é acordada uma recompensa. “Ele se cingirá”, é dito, pois “ele tem os rins cingidos”. Com efeito “o Senhor reveste seu poder e se cinge” (Sl 93,1). Ao mesmo tempo fará sentar cada um à mesa segundo seu mérito e servirá cada um segundo seu mérito, dando “para cada um segundo suas obras” (Rom 2,6).
Isaías o Solitário: GUARDA DO INTELECTO
Roberto Pla: Evangelho de Tomé: Logion 75; Logion 103
Frithjof Schuon: EL ESOTERISMO COMO PRINCIPIO Y COMO VÍA: II LAS VIRTUDES EN LA VÍA
La vigilancia es la virtud afirmativa y combativa que nos impide olvidar o traicionar la «única cosa necesaria»: es la presencia de espíritu que nos lleva sin cesar al recuerdo de Dios y que, por lo mismo, nos hace estar atentos a todo cuanto nos aleja de Él. Esta virtud excluye toda negligencia y todo abandono — en las cosas pequeñas tanto como en las grandes — puesto que está fundada sobre la consciencia del momento presente, de ese instante siempre renovado que pertenece a Dios y no al mundo, a la Realidad y no al sueño. Es en este contexto en el que se sitúa, repetimos, la cualidad de la disciplina, del dominio de sí mismo, de la rectitud en todas las cosas.