Segundo Relato: Gn 3,5

(Gen 3,5 Mas «Deus» sabe que o dia que comeres dele (mimmmenou) vossos olhos se abrirão e sereis como Deus omniscientes.

A serpente se guardou de empregar a palavra «fruto» mas «adivinha» melhor que a Mulher o que ela quer dizer em falando — em não renunciando a falar — a respeito do que ela denomina a árvore «que está no interior do jardim». Se guarda de chamar a árvore-código por sua sigla inteira que é segundo Gen 2,10 e Gen 2,17, ‘(TS) HD ‘T TWB WR’ (pronunciado «ets haddat tov wara») em português «a Árvore do Conhecimento em tudo» ou a «Árvore da Omnisciência» mas o cita em pedaços, o que revem simbolicamente a amputar, a macular o que representa, quer dizer a realidade do Éden. Desde a primeira palavra de sua frase (onde em hebreu, o verbo precede o sujeito) depois da conjunção KY comum, põe adiante o «saber». «Deus sabe» YD ‘LHYM. Literalmente «Sabe Deus». Da mesma raiz que HD ‘T, o Conhecimento. O Conhecimento suposto perfeito de Deus. Sua Omnisciência. E esta Omnisciência logicamente parece à mão do Homem e da Mulher, a quem Deus recomendou não comer fora da «Árvore da Omnisciência». Não se pode compreender que é portanto possível do o fazer e do colher da dita «árvore» a Omnisciência como um «fruto». Sem acabar com a «árvore». E é sem dúvida o que espera, o que pensa obscuramente a Mulher.

Para disto o persuadir, a serpente sempre logicamente supõe Deus «que sabe tudo» do saber, e de querer impedir suas Criaturas de ser omniscientes como ele. Donde sua recomendação. E aí fazendo referência ao final da frase, a serpente omite significativamente a «palavra» ‘(TS) símbolo da Vida e parte integrante da sigla representando a Realidade do Éden que não se pode amputar sem morrer. Termina sobre três palavra que, reunidas, significam em hebreu «omniscientes» YD ‘TWB WR’. Ao nível da «tentação lógica», a ruptura está consumada, resta à mulher passar ou não ao ato.

A serpente não pronuncia a palavra «fruto» e aí não remete não mais pela preposição sufixada da terceira pessoa do singular «mimmmenou» que se relaciona ao nome de código, como na recomendação de Deus e na citação que dela faz a Mulher. Encontra-se que o PRY «fruto» é masculino em hebreu como o nome de código ‘(TS) é masculino) e que «mimmenou» do gênreo masculino pode teoricamente evocar uma ou outro. Sobre que joga a Mulher em Gen 3,3 em não retificando o início de sua frase e em a continuando como se o «mimmenou» da recomendação de Deus que cita se reportasse ao «fruto» que lhe escapou em a começando.