(Gen 3,2) E a Mulher disse em reposta à serpente: do fruto das árvores do jardim nós comeremos.
Em dizendo «nós» a Mulher se afirma igual ao Homem masculino e o engaja em sua resposta de espírito lógico que lhes parece aqui exterior sob a forma alegórica da serpente «humana». A grande inovação desta resposta é a palavra «fruto» que ela introduz no discurso sem necessidade, mas que se pode compreender a respeito dos árvores do jardim, quer dizer aqueles que Deus aí fez crescer «agradáveis a ver e bons a comer» Gen 2,9. Mesmo se estes qualificativos se aplicam às árvores e não se «fruto» do qual não é questão no texto do relato antes de nosso versículo, não se é forçado a adotar a hipótese do Midrash segundo a qual não se trataria árvores frutíferas mas arbustos comestíveis. Se a Mulher fala de «fruto» e diz que dele comeu, porque não crer em sua palavra?