Gen 3,16 E à Mulher disse: Tornarei extremamente peníveis tuas gestações, engendrarás filhos no sofrimento e teu desejo, por teu companheiro será que que ele domine sobre ti.
Deus prossegue seu discurso na primeira pessoa e se dirige desta vez à Mulher sem o intermediário fictício da serpente. Não lhe faz nenhuma reprimenda como a fará ao Homem masculino. Lhe anuncia simplesmente o que lhe acontecerá se ela não se separa da «sedução» à qual ela reconhece ter sucumbido. Sua natureza, inevitavelmente, reagirá. Sua natureza que Deus lhe deu em a Criado não somente não aceitará a finitude e a necessidade do «fruto» que ela não verdadeiramente «comeu» posto que não existe, mas seu corpo delicado feito para a felicidade e o prazer não suportará sem sofrimentos as deformações da reprodução das espécies animais. A miragem da «autoridade» contaminará suas relações com seu companheiro, seu «marido» a quem ela fará crer que ele é seu mestre, e ela sua escrava. E sua natureza terá horror no fundo desta servidão, mesmo simulada. Deus o sabe, Deus fonte de sua natureza o sabe, e lhe diz na primeira pessoa. Eu, minha imagem em ti, tornarei muito peníveis tuas gestações, dará à luz na dor… Quer a dissuadir disto fazer a experiência, a persuadir de voltar atrás, enquanto ainda é tempo, enquanto ela está ainda fisicamente no jardim, e lhe anuncia o que a atende com as cores mais sombrias. Deus não compreende esta loucura que a leva a sua perda. Ele não a ameaça, não a castiga, ela a suplica quase em a avisando do pior…