pathos

PHILOKALIA-TERMOS — PATHOS = PAIXÃO, ACONTECIMENTO

VIDE: PHILOKALIA-PATHE; TANQUEREY

EVANGELHO DE JESUS:
Por isso Deus os abandonou às paixões (pathos) infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. (Rom 1:26)

Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada (pathos), a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; (Col 3:5)

Não na paixão (pathos) da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. (1Tes 4:5)


PASION (páthos): la pasión es aquella tensión que el alma “padece” con respecto de cuanto se le puede presentar como bien o como mal. Algunos padres tienden a ver las pasiones siempre como fundamentalmente malas, con enfermedades del alma y, por lo tanto, debe ser eliminadas radicalmente. Otros, sin embargo, sostienen que las pasiones son impulsos buenos, puestos por el Creador en el hombre, y que luego se pervirtieron con el pecado. En este caso, más que suprimir la pasión, se hablará de un retorno a su valor original, sustancialmente orientado hacia Dios y hacia la salvación. Naturalmente, este retorno no podrá producirse mediante una banal “reeducación” de las pasiones, sino mas bien mediante la reinserción de todo el hombre en Cristo, por medio del bautismo, los sacramentos y el camino concreto de una vida evangélica, con la mortificación de los miembros que se encuentran sobre la tierra (cf. Col 3:1-10).

«Apego al propio yo» como traducción de «eigenschaft». En su Meister Eckehart, Deutsche Predigten und Traktate (Munich, p. 470), Quint señala que no es fácil traducir «eigenschaft» = «propiedad, posesión». Eckhart usaría la palabra para reproducir la «proprietas» de los escolásticos, pero casi nunca en el sentido exacto de «cualitas» latina. Se trataría de una relación personal para con algo que se tiene o no se tiene, pero no de las cualidades objetivas de la propiedad.

Volviendo sobre el concepto de «eigenschaft», Quint (t. 1 p. 26 nota 1) afirma que «todavía no se ha alejado de su acepción fundamental de propiedad» de modo que esta última conserva aún su peso a pesar de los muchos matices que muestra la palabra en la obra eckhartiana, lo cual dificulta enormemente su traducción. En nuestra versión «apego al yo» implica, pues, el hecho de que uno se considere propiedad de sí mismo.


PADRES DA IGREJA — em nosso site francês

Tradução inglesa: DEFINIÇÃO DOS TRADUTORES

Nilo do Sinai ou o Asceta
*Discurso Ascético”: Quando não somente nos refreamos de ações mundanas mas não as chamamos mais a nossa mente, atingimos a verdadeira tranquilidade (hesychia). Isto dá a alma a oportunidade de olhar às impressões previamente gravadas na mente (dianoia), e lutar (agon) contra cada uma e eliminá-la. Enquanto vamos recebendo novas impressões, nossa inteligência está ocupada com elas e então não é possível erradicar as antecedentes. Em consequência nossa luta (agon) para erradicar as paixões é inevitavelmente muito mais difícil, posto que estas paixões se tornaram mais fortes ao serem permitidas crescer gradualmente; e agora, como um rio caudaloso, afogam o discernimento (diakrisis) da alma (psyche) com uma fantasia (phantasia) após outra.

Teofano o Recluso: Paixões

Isaque o Sírio
As paixões são como cachorros, acostumados a lamber o sangue em um açougue; quando não são dados sua refeição usual se levantam e latem.
O melhor método para resistir as paixões é mergulhar profundamente dentro do homem interior e permanece aí em seclusão, constantemente tratando da videira de seu próprio coração.

Máximo o Confessor
Um objeto é uma coisa, uma representação outra, a paixão ainda outra. Um objeto é por exemplo um homem, uma mulher, ouro e assim por diante; uma representação — uma simples memória de algum objeto; a paixão — seja uma amor irracional ou um ódio indiscriminado destas coisas. É contra tais paixões que os monges travam batalhas.
Toda paixão é composta e nasce de algum objeto sensorial e dos sentidos.
A primeira ausência de paixão é refrear as ações malignas; a segunda é totalmente renunciando todos os pensamentos de consentimento mental ao mal; a terceira é quietude de desejo passional; a quarta é purificação completa de até mesmo as mais brutas e simples imagens.

Teodoro o Grande Asceta:
Apelem os poderes da alma de sua dispersão entre os objetos de paixão.

Filoteu do Sinai:
Primeiro vem o “impacto” (contato, ação quando uma coisa jogada atinge a coisa a qual foi jogada): então vem o “casamento” (junção: a atenção é acorrentada ao objeto de modo que existe somente a alma e o objeto que impingiu nela e a ocupou); em seguida vem o “miscigenação” (o objeto que foi impingido sobre a alma e ocupou a atenção provocou desejo — e a alma consentiu isto — se miscigenou com ele); então vem o “cativeiro” (o objeto capturou a alma que a desejava e a está conduzindo à ação como um escravo acorrentado); finalmente vem a “paixão” (doença da alma) inculcada na alma pela repetição frequente (gratificação repetida do mesmo desejo) e pelo hábito.

Calisto e Inácio:
A ausência de paixão significa não apenas não sentir paixões mas não as aceitando de dentro.


Perenialistas: PAIXÕES