Nicéforo o Solitário — Seleção de Jean Gouillard
Da vida de santo Arsênio ( padre do deserto )
O admirável Arsênio se tinha imposto uma regra: nunca tratar nada por escrito, bem como não escrever nenhuma carta. Não que fosse incapaz de fazê-lo. Longe disso. Para ele era tão fácil ser eloquente, como a um outro falar com simplicidade. Não; era apenas hábito ao silêncio e repugnância pela ostentação. Pelo mesmo motivo, tinha grande cuidado, por ocasião das sinaxes, para não olhar para ninguém e nem ser visto: permanecia atrás de um pilar ou de qualquer outro obstáculo, para esconder-se dos outros assistentes. Queria, assim, vigiar-se, recolher em si mesmo o espírito e elevar-se facilmente para Deus. Outro exemplo de um santo homem, verdadeiro anjo sobre a terra, que recolhe em si o espírito para elevar-se a Deus sem dificuldade.
Nicéforo Arsênio
- “O olho que Deus me vê é o olho que O vejo” [MEHT:126-127]
- « N’éteignez pas l’esprit »
- «Apathie» et connaissance
- A base do platonismo
- A Caridade Profanada [JBCP]
- A confusão do psíquico e do espiritual [JBCP]
- A Consciência de Existir [PNHI]
- A Criação em Deus [LSCD]
- A cura do filho lunático (Mt 17,14-21)
- A esperança cristã da imortalidade na eternidade [VPRJ]