A ideia de Deus que as religiões monoteístas impuseram às pessoas parece excluir qualquer referência à sexualidade como uma forma de abordar ou vivenciar o divino. Além disso, o conceito do Deus único como um Pai todo-poderoso, sem parceira feminina, formou a base consensual do discurso teológico comum. Isso influenciou profundamente a filosofia ocidental e a metafísica que surgiu a partir dela. Essas estruturas e representações mentais tiveram todos os tipos de consequências para a história e a civilização cristã e islâmica, bem como para o judaísmo. Essas ideias penetraram tão profundamente na mente das pessoas que elas não percebem que são fruto de uma ideologia religiosa específica e que estão longe de ser axiomáticas. A incapacidade dos crentes e descrentes contemporâneos de se libertarem dessas estruturas se deve, em parte, ao fato de que esses sistemas religiosos e filosóficos proclamaram seu conceito de um Deus assexuado ou unissexual como o único razoável e relegaram todos os outros à categoria de mitologia. Eles pretendem ser os únicos herdeiros da tradição bíblica, e os juristas e teólogos das três religiões monoteístas veem as diferentes concepções de divindade como desvios perigosos.
Mopsik (CMLS) – sexualidade
- “O olho que Deus me vê é o olho que O vejo” [MEHT:126-127]
- « N’éteignez pas l’esprit »
- «Apathie» et connaissance
- A base do platonismo
- A Caridade Profanada [JBCP]
- A confusão do psíquico e do espiritual [JBCP]
- A Consciência de Existir [PNHI]
- A Criação em Deus [LSCD]
- A cura do filho lunático (Mt 17,14-21)
- A esperança cristã da imortalidade na eternidade [VPRJ]