NUVEM DO DESCONHECIDO ESQUEMA

A Nuvem do Desconhecido — Esquema-Resumo Resumo construído a partir do índice da obra, sobre o qual estaremos doravante aditando excertos traduzidos diretamente do original em inglês

Esquema-Resumo

  • Prefácio
    1. Dos quatro graus de vida do cristão; e naturalmente do curso de sua chamada que este livro se tornou
    1. Uma breve provocação para mansidão, e para o trabalho deste livro
    1. Como o trabalho deste livro deve ser levado e do valor dele antes de todos os outros trabalhos
    1. Da brevidade deste trabalho, e como ele não pode ser abordado pela curiosidade da sagacidade, nem pela imaginação
    1. Que no tempo deste trabalho todas as criaturas que sempre foram, são agora, ou venham a ser, e todos os trabalhos destas mesmas criaturas, deveriam ser ocultos sob a nuvem do esquecimento
    1. Uma breve opinião do trabalho deste livro, tratada pelo questionamento
    1. Como um homem deveria dispor-se neste trabalho contra todos os pensamentos, e especialmente aqueles que elevam-se de sua curiosidade, de sua esperteza, e de sua natural sagacidade
    1. Uma boa declaração de certas dúvidas que podem ocorrer neste trabalho, tratadas por questionamento, em destruindo a curiosidade própria do homem, sua esperteza e sua sagacidade natural, e em distinguindo os graus e as partes das vidas ativa e contemplativa
    1. Que no tempo deste trabalho a lembrança da mais santa criatura que Deus jamais fez, embaraça mais do que ajuda
    1. Como uma homem deve conhecer quando seu pensamento não é pecado; e se é pecado, quando é mortal e quando é venial
    1. O que um homem deveria ponderar cada pensamento e cada provocação que é, e sempre evitar descuido em pecado venial
    1. Que pela virtude deste trabalho o pecado não é somente destruído, mas também as virtudes geradas
    1. O que a mansidão é em si mesma, e quando é perfeita e quando é imperfeita
    1. Que sem a mansidão vindo adiante, é impossível para um pecador vir à perfeita virtude da mansidão nesta vida
    1. Uma breve prova contra o erro daqueles que dizem que não há causa aperfeiçoadora a ser abrandada, do que aquela que é o conhecimento da desgraça própria de um homem
    1. Que pela virtude deste trabalho um pecador verdadeiramente voltado e chamado à contemplação venha mais cedo à perfeição do que qualquer outro trabalho; e por isto mais cedo pode obter de Deus o perdão dos pecados
    1. Que um verdadeiro contemplativo não se intromete com a vida ativa, nem com nada que é feito ou dito sobre ele, nem mesmo em responder a seus críticos em se desculpando a si mesmo
    1. Como que até hoje todos os ativos se queixam dos contemplativos como Marta de Maria. Queixa causada pela ignorância
    1. Uma breve escusa daquele que fez este livro, ensinando como todos os contemplativos deveriam desculpar todos os ativos de suas reclamações e atos
    1. Como Deus Todo-Poderoso responderá beneficamente àqueles que, pela escusa deles mesmos, não deixaram seus afazeres pelo amor Dele
    1. A verdadeira explicação da passagem do Evangelho: Maria escolheu a melhor parte.
    1. Do magnífico amor que Cristo tinha por Maria Madalena, que representa todos os pecadores verdadeiramente convertidos e chamados à contemplação.
    1. De que, de uma maneira espiritual. Deus proverá e responderá a todos os que não abandonarem sua contemplação para prover a si mesmos.
    1. O que é a caridade em si mesma; como ela é delicada e se encontra totalmente contida no amor contemplativo.
    1. De que durante a oração contemplativa, o contemplativo perfeito não focaliza sua atenção em nenhuma pessoa em particular.
    1. De que sem a graça extraordinária ou uma longa fidelidade à graça comum, a oração contemplativa é muito difícil; de que este trabalho só é possível havendo graça, pois é o trabalho de Deus.
    1. De quem deveria aderir ao gracioso trabalho da contemplação.
    1. Que um homem não deve começar a contemplar, antes que sua consciência esteja purificada de todos os pecados particulares, de acordo com as leis da Igreja.
    1. De que um homem deve perseverar no trabalho da contemplação; de boa vontade suportar seus sofrimentos, e não julgar ninguém.
    1. Quem tem o direito de julgar e censurar as faltas dos outros.
    1. Como os principiantes devem proceder em relação aos seus pensamentos e inclinações para o pecado.
    1. Duas fórmulas espirituais, proveitosas aos que iniciam a contemplação.
    1. De que, através da contemplação, uma pessoa é purificada dos seus pecados e de suas consequências, embora nunca atinja, nesta vida, total proteção.
    1. De que a contemplação nos é dada por Deus, livremente, sem auxílio de métodos; e que somente os métodos não poderão jamais levar à contemplação.
    1. Do Ler, do Pensar e do Orar, três hábitos que devem ser cultivados por aqueles que se iniciam na contemplação.
    1. Do tipo de meditação comumente usada pelos contemplativos.
    1. Dos tipos de orações pessoais comumente usadas pelos contemplativos.
    1. Como e quando uma curta oração atinge os céus.
    1. Como oram os contemplativos adiantados; o que é orar; e que palavras são mais apropriadas para a natureza da oração contemplativa.
    1. De que durante a contemplação deixamos de lado toda reflexão sobre a natureza da virtude e do vício.
    1. De que em tudo, menos na contemplação, devemos ser moderados.
    1. De que não tendo nenhuma moderação na contemplação, um homem atingirá a moderação perfeita em tudo mais.
    1. De que um homem deve deixar de centralizar sua atenção em si mesmo se deseja alcançar as alturas da contemplação.
    1. Como uma pessoa deve proceder para destruir a centralização de sua atenção em si mesma.
    1. Uma exposição sobre certas armadilhas que podem ocorrer para o contemplativo.
    1. Um ensinamento útil para evitar as ciladas; de que na contemplação devemos confiar mais em um entusiasmo jovial do que na força bruta.
    1. Como crescemos em refinamento de pureza de espírito; como um contemplativo manifesta seu desejo a Deus de uma maneira e aos homens de outra.
    1. De que Deus deseja ser servido por um homem de corpo e alma;de que Ele glorificará ambos;e de como distinguir entre os bons e os maus deleites espirituais.
    1. De que a essência de toda a perfeição é a boa intenção; o conforto sensível não é necessário à perfeição nesta vida.
    1. O que queremos dizer com "amor puro", que alguns recebem pouco consolo sensível, e outros recebem muito.
    1. De que o homem deve ter cuidado para não interpretar literalmente aquilo que é dito em um sentido espiritual, em particular as palavras "dentro" e "para cima".
    1. Como alguns jovens e presunçosos iniciantes interpretam erradamente a palavra "dentro"; a armadilha que os espera.
    1. Dos maneirismos usados pelos pseudo-contemplativos.
    1. De que a contemplação agracia o homem com sabedoria e postura, tornando-o atraente de corpo e espírito.
    1. De que aqueles que condenam indiscriminadamente o pecado, serão enganados.
    1. De que aqueles que confiam mais em sua própria inteligência e no aprendizado humano do que na doutrina e orientação da Igreja estão iludidos.
    1. De como alguns iniciantes presunçosos interpretam a palavra "elevar"; das armadilhas que se seguem.
    1. De que certas experiências das vidas de São Martim e Santo Estevão não devem ser interpretadas literalmente como exemplos de que devemos nos dirigir "para cima" durante nossas orações.
    1. De que a ascensão do corpo de Cristo não deve ser tomada como prova de que durante a oração devemos voltar nossas mentes "para cima"; de que na contemplação o tempo, o corpo e o lugar devem ser esquecidos.
    1. De que o mais sublime e seguro caminho para o céu é medido em desejo e não em quilômetros.
    1. De que na ordem natural, o corpo está subjugado ao espírito, e não o contrário.
    1. Como um homem pode saber quando seu trabalho espiritual está abaixo dele, fora dele, interior a ele; quando é igual a ele e quando está acima dele mas é inferior a Deus.
    1. Das faculdades do espírito; de como a mente, como primeiro poder, contém em si todas as outras faculdades e suas funções.
    1. Dos dois outros principais poderes, a Razão e a Vontade; como funcionavam antes do pecado original.
    1. Do primeiro poder secundário, a Imaginação; como funciona e como o pecado original a danificou.
    1. Do outro poder secundário, as Sensações; como funcionam e de que forma foram afetadas pelo pecado original.
    1. De como a ignorância dos poderes do espírito pode facilmente levar ao erro pela má compreensão dos ensinamentos sobre contemplação; de como uma pessoa se torna quase divina pela ação da graça.
    1. De que não estar em nenhum lugar espacialmente é estar em todos os lugares espiritualmente; de que nosso ser superficial verá a contemplação como uma perda de tempo.
    1. De como o amor de um homem é maravilhosamente transformado através da experiência interior deste "nada" e "em parte alguma".
    1. De que assim como começamos a compreender o espiritual onde termina nosso conhecimento sensível, também chegaremos à mais alta compreensão de Deus, tanto quanto possível nesta vida, com ajuda da graça, onde o conhecimento espiritual termina.
    1. De que alguns experimentam a perfeição da contemplação em raros momentos de êxtase, chamados de "arrebatamento", enquanto outros a experimentam durante sua rotina diária.
    1. De que um contemplativo não deve tomar sua experiência como critério a ser usado por outros contemplativos.
    1. De que a Arcada Aliança é um símbolo da contemplação; de que o relacionamento de Moisés, Aarão e Bezalel com a Arca representam três caminhos da contemplação.
    1. De que aqueles que têm vocação para a contemplação sentirão em seu espírito uma certa afinidade, quando lerem este livro; de que somente estas pessoas deveriam lê-lo.
    1. De certos sinais que permitem a um homem saber se Deus o está guiando para a contemplação.