COSMOLOGIA — MATÉRIA
VIDE: HYLE; MATERIALISMO; MUNDO FÍSICO
Segundo Vivenza, em seu DICTIONNAIRE RENÉ GUÉNON, em um texto tendo o nome de «Materia signata quantitate», René Guénon se lança em uma análise muito precisa da noção CHKC/” data-internallinksmanager029f6b8e52c=”584″ title=”Mirandola sobre as Sefirot [CHKC]”>escolástica medieval trata com um cuidado particular, e cujo exame mobilizou gerações de clérigos teólogos, não é outra senão Prakriti nome sânscrito da substância universal que forneceu a base, a raiz (este nome não é a princípio sem relação com o grego hyle que mantém uma origem comum com o vegetal em geral e mais diretamente com a «madeira», da qual se pode dizer que é para os filósofos como a imagem mesma da substância primeira ou matéria) do vivente e das existências em toda extensão de sua diversidade e multiplicidade.
A «matéria» da ciência moderna, que não é e não pode ser irremediavelmente senão Materia secunda dos escolásticos, posto que a ciência não trabalha senão ao nível horizontal do sensível e do perceptível, não percebendo senão o fenomenal, não é de qualquer utilidade para o Conhecimento verdadeiro dos princípios. É assim que nossa física limitada, por uma espécie de «lógica do erro» dos cientistas, em seu esforço para reduzir a qualidade à quantidade, confundem dramaticamente uma e outra, e não chegam a atribuir a qualidade ela mesma à matéria, na qual colocam toda a realidade, chegando assim ao «materialismo» propriamente dito.