sentença

O vocábulo sentença foi usado e continua a ser usado em filosofia para designar: 1 — Uma opinião ou parecer sobre algum problema (fala-se assim, na linguagem dos escolásticos, da sentença de S. Tomás a esse respeito e…”, “a verdadeira sentença sobre este ponto é…”, etc), 2 — Uma opinião de um padre da igreja ou escritor eclesiástico sobre algum ponto de dogmática, teologia, moral, etc… Os sentidos 1 e 2 estão, por outro lado, estreitamente relacionados e pode dizer-se que o primeiro procede do segundo. Noutro sentido, pode usar-se sentença; 3 — Como um termo de vocabulário da lógica. Designamos com este termo uma série de sinais que exprimem uma proposição. A sentença é, portanto uma expressão da proposição é o sentido ou objeto da sentença. Exemplos de sentenças são: Hegel é um filósofo alemão. Os corpos atraem-se na razão direta das suas massas e inversa do quadrado das distâncias. A lógica sentencial é a que se ocupa das sentenças e das suas leis. A formalização da lógica a dá lugar ao cálculo sentencial. (DFW)