Muitos textos gnósticos exaltam a Mãe divina, bem como o “Silêncio místico”, o Espírito Santo, a Sabedoria. “Eu sou o Pensamento que habita a Luz, aquele que já existia antes de qualquer outra coisa. Sou ativo em cada criatura (…). Sou o invisível Uno no Todo (…)” (texto citado, por Elaine Pagels, The Gnostic Gospels, PP. 65 s.). Num poema gnóstico — Trovão, o Espírito Perfeito —, uma força feminina declara: “Eu sou a primeira e a última. (…) Sou a esposa e a virgem. (…) Sou a mãe e a filha” etc. (ibid., p. 66). [Eliade]
Mãe divina
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