Em sua relação mútua, o “governante” está “em ato” e os “governados” (súditos) estão “em potência”, segundo a linguagem aristotélica e escolástica; é por isso que, na concepção tradicional, o rei e seu reino mantêm entre si a relação de princípio ativo e de princípio passivo; mas, ao contrário, o rei, na medida em que exerce o poder temporal, torna-se por sua vez princípio passivo em relação à autoridade espiritual. (RG)