Esfinge

ESFINGE
Michel Fromaget: Le symbolisme des quatre vivants

Muitos autores consideram o Tetramorfo judeu-cristão como uma retomada dos “kerub” assírio-babilônicos”, das esfinges gregas ou das esfinges egípcias. Outros autores fazem também notar que as religiões orientais, o [wiki base=”pt”]Tantrismo[/wiki] principalmente, conhecem também tetramorfos compostos de figuras animais. Alguns pontos merecem consideração:
*As esfinges do Ocidente e do Oriente Médio são em geral mais ternárias (até binárias) do que tetramorfas; as que conhecemos não portam jamais os valores de uma quaternidade evidente e equilibrada; não são também centradas em um quinto termo que apresentaria ao mesmo tempo como fonte e confluência, raiz e fruto dos outros quatro.
*Os tetramorfos orientais — como aquele ao redor de [wiki base=”fr”]Vajrasattva[/wiki], o “Ser de Diamante”, a mais alta encarnação de Buda — ao passo que eles constituem frequentemente quaternidades manifestas, equilibradas e organizadas ao redor de um centro, não apresentando esta particularidade essencial ao tetramorfo judeu-cristão de “uma só figura humana” associada a três figuras animais; além do mais, não conhecemos nenhum que se assemelhe às três imagens da águia, do leão e do touro.
*Segundo dados que dispomos, os únicos tetramorfos apresentando quatro figuras de um mesmo peso simbólico e apresentando uma relação humanidade/animalidade de um para três, são egípcios e cátaros. O primeiro é aquele dos “[wiki base=”pt”]Quatro Filhos de Hórus[/wiki]”, formado de um pássaro, de um chacal, de um macaco, e de um homem. O segundo associa a um homem, um pássaro, um peixe e um fera. Este último não é de fato original, posto que pelo canal dos apócrifos e das exegeses gnósticas deriva do Tetramorfo judeu-cristão. Quanto a imagem egípcia, temos uma aproximação simbólica grande com o Tetramorfo judeu-cristão, sendo apenas uma questão de interpretação dos diferentes símbolos que os compõem.


Gurdjieff
RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO: ESFINGE