Jeanne Ancelet-Hustache

MISTICISMO RENANO-FLAMENGO — JEANNE ANCELET-HUSTACHE

      • Fontes
      • Temas
        • Mundo invisível, mundo cotidiano
          • Todas as criaturas são um puro nada. (Omne datum optimum)
          • O que não tem ser é nada (ibid)
          • Tudo o que é criado é nada em si… (Comentário ao “Livro da Sabedoria”)
          • Em seus escritos o mundo visível é também observado e poeticamente referido.
          • Uso de imagens dos fenômenos do mundo visível
          • Referências aos trabalhos dos artesãos
          • O mundo animal pleno de símbolos
          • Várias referências às cores
          • Doçura dos sentimentos humanos
            • amizade
            • amor entre homem e mulher
            • amor recíproco entre pais e filhos
        • Deus e a alma humana
          • Deus
            • Esse est Deus
            • Nenhum nome convém a Deus: Eu sou quem eu sou.
            • Os termos esse, ens, convém menos a Deus, do que intellectus
            • Deus é um intelecto (vernünfticheit) que vive no conhecimento dele só, permanecendo só no seu silêncio. No conhecimento Dele mesmo.
            • Ao conhecimento catafático pelo intelecto e a vontade, opõe o conhecimento dito apofático: Deus é puro Nada (fora de nossas categorias mentais).
            • Nomeia deus (got) enquanto Deus trinitário e Deus criador; além da difusão das três pessoas e da difusão das criaturas, emprega o termo gotheit (Deidade) para designá-lo.
            • Deidade é a essência divina, o princípio de todas as coisas, o fundo original (grunt), o deserto, o Um sem nome e sem modo.
          • Alma
            • A alma é criada
            • A alma é a “forma” do corpo
            • Segundo Dietsche, Eckhart utiliza trinta termos diferentes para designar uma outra realidade mais interior à alma, dentre os quais destacam-se:
              • pequena chispa da alma (vünklin der sêle)
              • fundo da alma (grunt)
            • Através desta realidade mais interior à alma (esta chispa divina) o homem se reúne a Deus.
            • Identidade do homem com o Filho de Deus
            • Importância do abandono à vontade divina
            • Valorização suprema do desapego (abegescheidenheit)
            • “Acolher Deus”; “Apreender Deus”; “Saborear Deus