homilia


Não vos enganeis: as más conversações (homilia) corrompem os bons costumes. (1Co 15:33)

No processo da tentação, à medida que cresce o atendimento à provocação, começa-se a entretê-la (syndyasmos), ainda que com certa hesitação: se agir ou não segundo a sugestão (prosbole). A provocação não está mais livre de imagens (eikon), mas se tornou um pensar, o que já compromete moralmente o homem.


Hesíquio de Batos
A provocação (prosbole) vem primeiro, então nossa associação (syndyasmos) com ela, ou a combinação de nossos pensamentos (logismos) com aqueles dos demônios perversos (diabolos). Em terceiro vem nosso assentimento (synkatathesis) à provocação (prosbole), com ambos os conjuntos de pensamentos combinados tramando como cometer o pecado (hamartia) em prática. Quarto vem a ação concreta (praxis) — ou seja, o pecado (hamartia) ele mesmo. Se, no entanto, o intelecto (nous) está atento (epimeleia) e vigilante (nepsis), e ao mesmo tempo repulsa a provocação contra-atacando e contradizendo-a e invocando o Senhor Jesus, suas consequências permanecem inoperantes; pois o diabo (diabolos), sendo um intelecto (nous) sem corpo (soma), pode enganar nossas almas (psyche) somente por meio de fantasias (phantasia) e pensamentos (logismos).