Tomás de Aquino — Summa theologica I.a IIae, q. I, art. 1
O HOMEM OBRA POR UM FIM
Das ações feitas pelo homem, só se chamam propriamente humanas aquelas que são próprias do homem enquanto homem. Diferencia-se o homem das outras criaturas irracionais pelo fato de ser dono de seus atos. Pelo que só se chamam propriamente humanas aquelas ações das quais o homem é dono. Porém o homem é dono de seus atos pela razão e pela vontade, pelo que também o livre arbítrio é chamado a faculdade da vontade e da razão. Aquelas ações, pois, se dizem propriamente humanas quando procedem da vontade deliberada. E se se atribuem outras ações ao homem, pode-se dizer que são ações do homem, mas não propriamente humanas, visto que não são do homem enquanto que é homem. E é evidente que todas as ações que procedem de alguma potência são produzidas por ela segundo a razão de seu objeto. E o objeto da vontade é o fim e o bem. Por conseguinte, é preciso que todas as ações humanas se façam por um fim.
Homem Obra
- “O olho que Deus me vê é o olho que O vejo” [MEHT:126-127]
- « N’éteignez pas l’esprit »
- «Apathie» et connaissance
- A base do platonismo
- A Caridade Profanada [JBCP]
- A confusão do psíquico e do espiritual [JBCP]
- A Consciência de Existir [PNHI]
- A Criação em Deus [LSCD]
- A cura do filho lunático (Mt 17,14-21)
- A esperança cristã da imortalidade na eternidade [VPRJ]