Gillabert (EGJG) – Jesus e a Gnose

Jésus et la gnose publicado pela Dervy em 1981

Não se trata de um tratado de erudição, nem de um estudo histórico, nem de um movimento de simples simpatia à gnose, mas de uma obra congenitalmente gnóstica, pois se interessa pela exploração do mundo gnóstico como se de dentro para fora: como se Jesus nos oferecesse as chaves da gnose não para abrir as portas do Paraíso futuro, mas para nos apelar a uma tomada de consciência, em um presente liberador, onde o Reino é ao mesmo tempo dentro e fora de nós mesmos, como no Evangelho de Tomé.


Jesus e a Gnose

Esquema-resumo sobre o qual estaremos aditando citações, excertos e comentários. Construído a partir do índice do original em francês, “Jésus et la gnose”, de Émile Gillabert (Dervy-Livres, 1981).

Introdução

Os desvarios da crítica
Como se pode depreender do próprio título Gillabert lança uma crítica contundente à pesquisa acadêmica sobre gnosticismo, e em particular sobre a Biblioteca de Nag Hammadi. Sua crítica é mais “romântica” que devidamente argumentada, em seu afã de liberar os escritos encontrados da “etiquetagem” comum das pretensas abordagens científicas, que pretendem conhecer algo pelo enquadramento classificatório. O propósito seria justo se sua argumentação fosse menos “romântica” e típica de quem não tem o compromisso que o meio acadêmico deve ter com a pesquisa com base científica.

  • O preconceito clássico
  • Os a priori dos historiadores

Origem da Gnose
Seu propósito neste capítulo é revisionista, passando a limpo o que já foi dito sobre a heresia cristã dos primeiros séculos do cristianismo, o gnosticismo, tendo por base sua leitura pessoal dos textos da Biblioteca de Nag Hammadi.

O Mito Gnóstico

Conhecer — Ser Conhecido

Despertar ou Ressurreição

A Gnose, O Espaço e o Tempo

Conclusão