Segundo Relato: Gn 2,8 – Jardim do Éden

Chouraqui

8 IHVH-Adonai Elohims plante un jardin en Eden au levant. Il met là le glébeux qu’il avait formé.

Nothomb

[(Gen 2,8 E Deus plantou um jardim em Éden, no oriente, e aí pôs o Homem que tinha concebido.)]

Este Homem, o texto o chama de “haadam” e não mais “adam” como quando Deus o considerava apenas no prólogo. Seu “lugar” não é a “adama” entrevistada, mas o jardim que Deus escolheu para ele protegê-lo (em hebraico jardim GN pronunciado “gan” pertence à raiz GNN que significa “defender”). Assim, tudo o que está no jardim, ou nele é introduzido, é retirado da “adama”. Começando pelo Homem então no verso 19 os animais. Mas diz-se que apenas o Homem é “destacado à adama” por natureza, “ desprendido do solo”. Literalmente o jardim não tem solo, pertence a outra “realidade” que não a nossa, como veremos a seguir.

Leo Schaya

Ele atualizou no Éden, quer dizer no Centro divino do cosmos e ao redor do homem que dele era o ser central, um «jardim», um estado cósmico correspondendo a este Homem ser axial criado «a sua imagem e semelhança», estado pleno da Luz primordial emanando de seu «Lado direito», aquele de sua Graça infinita, denominado o «lado do Oriente»; é aí que situou o homem como seu representante, ao redor do qual gravitavam, todas as outras criaturas, a começar pelos anjos que, segundo a tradição judaica, «o cercavam e o honravam».

Fabre d’Olivet

8. Ensuite il traça, IHÔAH, LUI-les-Dieux, une enceinte organique dans la sphère de la sensibilité temporelle, extraite de l’antériorité universelle des temps ; et il y plaça ce même Adam, qu’il avait formé pour l’éternité.

LXX

(2:8) και εφυτευσεν κυριος ο θεος παραδεισον εν εδεμ κατα ανατολας και εθετο εκει τον ανθρωπον ον επλασεν

Vulgata

(2:8) plantaverat autem Dominus Deus paradisum voluptatis a principio in quo posuit hominem quem formaverat