Pla
Jesus disse: a farpa que tem no olho de teu irmão a vês; mas a trave que tem em teu olho, não a vês. Quando tenhas sacado a trave de teu olho, então verás para sacar a farpa do olho de teu irmão.
Puech
26. Jésus a dit : Le fétu qui est dans l’œil de ton frère, tu le vois, mais la poutre qui est dans ton œil, tu ne la vois pas. Quand tu auras rejeté la poutre hors de ton œil, alors tu verras à rejeter le fétu hors de l’œil de ton frère.
Suarez
1 Jésus a dit : 2 le brin de paille dans l’œil de ton frère, 3 tu le vois, 4 mais la poutre dans ton œil, 5 tu ne la vois pas. 6 Lorsque tu rejetteras la poutre de ton œil, 7 alors tu verras clair 8 pour rejeter le brin de paille de l’œil de ton frère.
Meyer
(1) Jesus said, “You see the speck that is in your sibling’s eye, but you do not see the beam that is in your own eye. (2) When you take the beam out of your own eye, then you will see clearly to take the speck out of your sibling’s eye. [58. Cf. Matthew 7:3–5 (Q); Luke 6:41–42 (Q).]
Mt 7:3-5
E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão. (Mt 7:3-5)
Lc 6:41-42
Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. (Lc 6:41-42)
Suarez
LOGION 26
P. Oxyr. 1 n° 1
Mt et Lc s’écartent sensiblement de la source sur le plan de la formulation; ils expriment néanmoins la même invitation à l’autocritique et à la compréhension des autres.
Lc et du v. 7 du P. Oxyr. a conduit J. A. Fitzmyer à reconstituer la partie manquante d’après Mt et Lc. Le log. grec représente ainsi un stade intermédiaire entre la version copte et celle des canoniques. Par ailleurs la S.J. note que les logia qui précèdent Lc 6.41 // Mt devaient avoir une existence séparée. En effet, dans Ts, le log. 26 est plus en situation à la suite du log. 25 qu’il ne l’est dans Mt et Lc.
Roberto Pla
O sentido mais importante deste logion é o que deriva do logion canônico: “A lâmpada do corpo é o olho” (vide Candeia do Corpo).
Com a candeia e o olho entra o evangelho em um jogo de intenções entre a luz material que o olho contempla e a luz do conhecimento que em todo homem brilha, pois vem do espírito que, como diz João: “mora em vós”.
- …a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. (Jo 14,17)
Das duas cegueiras, a do olho e a do conhecimento, a primeira é manifesta e a segunda difícil de ser reconhecida por si mesmo. A estes os quais não percebem a luz que vem de dentro, lhes cabe ocorrer que negam, incrédulos, o brilho persistente de tal luz, ou melhor, em outro caso, creem estar seguros de ser homens de cérebro iluminado, mas o certo é que sua luz não consegue romper as barreiras do coração. Aos primeiro diz Jesus: “Se a luz que há em ti é obscuridade, que obscuridade haverá!”, e aos outros dos adverte: “Como dizeis “vemos”, vosso pecado permanece”. Em definitivo, esse é o juízo que levanta por si só “a luz do mundo”, essa luz que é a luz dos homens que brilha nas trevas. Por este juízo, os que não viam alcançam a ver e muitos dos que creem ver se auto-descobrem como cegos.
- Prosseguiu então Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos. (Jo 9:39)
Ocorre, além disso, que a obstrução do próprio olho incapacita para qualquer distinção, e este é o mistério da luz: que é igual e a mesma em todo lugar. Por isso se diz que uma vez retirada a trava do próprio olho, é possível ver a farpa do olho alheio. Mas só em tal caso, pois do contrário se trataria de cegos que guiam a cegos, e como diz Mateus: “Se um cego guia a outro cego, os dois cairão no barranco” (Mt 15,14).