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Pla
Jesus disse: O que não odeie a seu pai e a sua mãe como eu, não poderá ser meu discípulo; e o que não ame a seu pai e a sua mãe como eu, não poderá ser meu discípulo. Pois minha mãe me engendrou, mas minha mãe verdadeira me deu a vida. [Odiar tua alma e Discórdia]
Puech
Suarez
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Roberto Pla
O pai e a mãe a odiar segundo Jesus são membros, os dois, da família antropológica quinária que em distintos lugares testamentários se mencionam (Logion 16).
Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, eu vos digo, mas antes dissensão: pois daqui em diante estarão cinco pessoas numa casa divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididos: pai contra filho, e filho contra pai; mãe contra filha, e filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra. (Lc 12,51-53; Discórdia)
O chamado “pai” é tomado por pai sem sê-lo verdadeiramente, e faz as vezes em nossa consciência “natural”, pois aparece como o eu psicológico individual e separativo, quer dizer, como um deus criado e erigido por nossa ignorância, um deus falso que nos confina na insularidade e a que os homens adoram porque creem que é o si mesmo.
Dado que seu reino é o da mentira pois só por erro é concebida sua existência como real, Jesus o chama o “Adversário” de Deus, o Satã, e se o chama o Adversário é porque o eu psicológico se opõe e substitui em nossa mente ao Eu real e absoluto, idêntico ao ser e que Jesus tenta expressar quando diz Eu-Sou.
Quanto à “mãe” que há que odiar, é a natureza hílica, engendradora do corpo segundo a carne. Se diz que a identificação com os bens que esta “mãe” proporciona, e que não são tesouro verdadeiro que há que guardar, impede que a alma se purifique e com isso se fortaleça em seu desígnio de alcançar a justiça.
Todos esses são o motivo do ódio, quer dizer, da não identificação que Jesus predica.
A este “pai” que só existe como um fantasma criado pela imaginação, e a esta “mãe engendradora de natureza mortal e de sua quase invencível Corte do medo, se opõem, segundo se explica no logion, o Pai e a Mãe verdadeiros, os quais se não pertencem à família antropológica é porque são os progenitores do Homem, quer dizer, são o Ser e a Vida, cujos “revestimentos” são a Glória (Luz e sabedoria de Deus) e o poder (força, dynamis, Vida), que acompanham ao Filho do homem quando vem “entre nuvens” (vide Vinda).
Roberto Pla desenvolve então uma análise sobre a Unidade com o Pai mencionada por Jesus, na sua condição de Ungido, concluindo com um exame do simbolismo de certos elementos do Batismo de Jesus.
Leloup
Gillabert
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This restoration is tentative. Another possibility: “For my mother, who has [given birth to me, has destroyed me]” (see the note in Aland, ed., Synopsis Quattuor Evangeliorum, 543). It may even be possible, though more difficult, to restore to read saying 101:3 as follows: “For my mother [gave birth to me], but my true [mother] gave life to me.” ↩
Perhaps the holy Spirit; cf. Gospel of the Hebrews 3; Secret Book of James 6; Gospel of Philip 55. ↩