BORELLA SIMBOLISMO

JEAN BORELLA — A CRISE DO SIMBOLISMO RELIGIOSO

Ampla e profunda exposição de Borella, do que se poderia considerar um debate com aqueles que pretendem realizar uma "crítica da razão simbólica". Para Borella a erradicação do mythos (tudo que se refere ao simbólico) conduz inevitavelmente à negação do logos — a inteligência que em nós fala. Ora, o logos não pode ser negado. Logo o mythos não pode ser expulso do espírito. Deste modo é estabelecido contra Kant e de facto, a solidariedade da metafísica e do simbolismo.

Restaurando a legitimidade de uma intelectualidade simbólica e sagrada, este notável professor de filosofia, põe em questão três séculos de filosofia europeia, lança as bases de uma necessária metafísica da cultura e recusa o divórcio da razão e da fé tornando manifesta a abertura nativa da inteligência à luz salvadora do Símbolo. (texto adaptado da apresentação do livro).

Índice

  • Introdução geral
  • Primeira Parte — A negação do referente ou a destruição do mitocosmo
  • I Da mitocosmologia tradicional
  • II A destruição do mitocosmo
  • Segunda Parte — A subversão do sentido ou a neutralização da consciência religiosa
  • III Natureza e cultura
  • IV de Hegel a Freud: a agonia do sagrado
  • V De um simbolismo pretendidamente reencontrado
  • Terceira Parte — O reino do significante ou o apagamento do símbolo
  • VI O estruturalismo como "anti-metafísica"
  • VII Estruturalismo e superficialismo
  • VIII A cultura mediadora
  • Quarta Parte — O princípio semântico ou a evidência primeira do logos
  • Introdução
  • IX O paradoxo de Epimenedes
  • X Teofania da inteligência
  • Quinta Parte — O princípio hermenêutico ou a conversão da inteligência ao Símbolo
  • Introdução: Irredutível Símbolo
  • XI Do princípio hermenêutico na sua essência
  • XII As três figuras do princípio hermenêutico Excertos
  • MITOCOSMOS
  • SENTIDO
  • SIGNIFICANTE
  • LOGOS
  • HERMENÊUTICA