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Saint-Martin (FETC) – Deus e a Natureza

ECKARTSHAUSEN E A TEOSOFIA CRISTÃ (FETC)

A natureza « parece apenas uma obra sob encomenda e não sabe qual é o mestre que ordenou sua execução » (ibid., I, 101). « Essa natureza parece ser, em geral, apenas um ser doente ou em convalescença », e Deus seria mais o médico da natureza do que seu criador (ibid., I, 118). Ela é apenas uma « reminiscência » de uma natureza anterior, imperecível (ibid., I, 123). Está inteiramente « em sonambulismo » (ibid., I, 125). Certamente, em pelo menos um ponto, Saint-Martin diz que a natureza testemunha Deus, que escreveu as verdades « em tudo o que nos cerca », « e na força viva dos elementos » (Tableau Naturel SMTN I, I); mas acrescenta que o universo apresenta « sinais de confusão », não se liga à essência divina, não forma unidade com ela, mostra por toda parte desordem, deformidade, agitação. « Enfim, por que tudo se devora na criação senão porque tudo tende à unidade de onde tudo saiu? » (ibid. I, 18 s.). Poderiam multiplicar-se os exemplos.

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