João Batista (OCM)
Naquele tempo, Herodes, o tetrarca, ouviu falar de Jesus, e disse aos seus servos: “Este homem é João Batista.” Da mesma forma em Marcos, da mesma forma em Lucas!
O que significa a afirmação de Herodes e de alguns Judeus?
Diversas eram as opiniões dos Judeus sobre as realidades (da fé); umas eram errôneas: tais como as que os Saduceus professavam sobre a ressurreição dos mortos, que para eles não ressuscitavam, e sobre os anjos, pois eles negavam a sua existência, mas interpretavam de forma alegórica apenas as Escrituras que os concerniam e que não continham, diziam eles, nenhuma verdade histórica; as outras eram justas, como as que os Fariseus ensinavam sobre a ressurreição dos mortos, pois eles afirmavam que eles ressuscitavam. O objeto da nossa busca a propósito deste texto é, portanto, saber se tal era a opinião, a respeito da alma humana, que sustentavam, de forma errônea, aliás, Herodes e alguns dentre o povo: este João que ele tinha feito morrer pouco antes, teria ressuscitado dentre os mortos, depois da sua decapitação, e levaria um outro nome, sendo chamado agora de Jesus e se beneficiando dos mesmos poderes que, outrora, agiam na pessoa de João? Ora, como poderia ser verossímil que este homem, tão conhecido de todo o povo e célebre em toda a Judeia, de quem se dizia que era “filho do artesão” e de Maria, que tinha tais e tais por irmãos e irmãs, não era outro senão João, cujo pai era Zacarias e a mãe Isabel, que não eram desconhecidos entre o povo? É provável que as pessoas do povo que criam, a propósito de João, que “ele era realmente um profeta”, e que se encontravam em tão grande número que os Fariseus tiveram medo — pois eles não queriam ter a aparência de dizer uma palavra que desagradasse ao povo — de responder à questão: “O seu batismo vinha do céu ou dos homens?” não ignoravam que ele fosse o filho de Zacarias. Alguns até mesmo talvez tivessem ouvido falar do que dizia respeito à visão no templo, quando Gabriel tinha aparecido a Zacarias. Como seria então verossímil, quer se trate de Herodes ou de algumas pessoas do povo, o erro que teria consistido em crer que João e Jesus não tinham sido dois personagens distintos, mas um único e exclusivo João, ressuscitado dos mortos depois da sua decapitação e nomeado Jesus?
Dirão talvez que o erro da metensomatose fez Herodes e algumas pessoas do povo crerem que aquele que, por seu nascimento, tinha sido João outrora, tinha voltado de entre os mortos e revivia na pessoa de Jesus. Mas este erro não tem nenhuma verossimilhança, ele também, dado o intervalo que separa o nascimento de João do de Jesus e que não excedeu seis meses. A opinião de Herodes era bem mais a seguinte: “os poderes que tinham agido” na pessoa de João tinham passado para a de Jesus e explicavam que se o tivesse olhado, entre o povo, como João Batista. E se poderia fazer o seguinte raciocínio: da mesma forma que é por causa do “espírito e do poder de Elias”, e não pela sua pessoa mesma, que é dito de João: “Este homem é Elias, aquele que deve vir”, pois o espírito de Elias e o poder que estava nele passaram para a pessoa de João, da mesma forma Herodes cria que os poderes de João, que se tinham manifestado no rito do Batismo e no seu ensinamento — “João não tendo realizado, com efeito, nenhum sinal” —, se manifestavam em Jesus pelos seus prodigiosos milagres. Ora, se acrescentará que eles emitiram uma semelhante suposição aqueles que disseram que em Jesus Elias tinha aparecido, ou bem que “um profeta, entre os antigos, tinha ressuscitado”. Não merece nenhum exame a opinião daqueles que diziam que Jesus “era um profeta, como qualquer um dos profetas”. Assim é errônea a palavra escrita a respeito de Jesus, quer seja de Herodes quer tenha sido pronunciada por alguns. Ao contrário, creio mais próxima da verossimilhança a aproximação entre a opinião de que João veio “com o espírito e o poder de Elias”, e o que é agora conjecturado por alguns a respeito de João e de Jesus.
A morte do último dos profetas
Mas já que aprendemos, primeiro, que depois da tentação, o Salvador “tendo ouvido dizer que João tinha sido entregue, se retirou para a Galileia”, segundo que João, então na prisão, informado sobre o que dizia respeito a Jesus, enviou dois de seus discípulos para lhe dizer: “És aquele que deve vir, ou devemos esperar um outro?”, terceiro, enfim, que Herodes tinha dito de Jesus “que ele era João Batista, pois este tinha ressuscitado dos mortos”, e como, por outro lado, não nos foi dada nenhuma indicação prévia sobre a maneira como o Batista tinha morrido, Mateus tinha o dever de nos contar isso agora, assim como Marcos cuja narrativa é quase a mesma; quanto a Lucas, ele silenciou a maioria dos detalhes que neles dizem respeito a este evento.
Eis, portanto, o texto de Mateus: Com efeito, Herodes tinha se apoderado de João e o tinha feito carregar de correntes na sua prisão.
A este propósito, me parece que, da mesma forma que “a lei e os profetas duraram até João”, e que depois dele a graça profética vinda dos Judeus terminou, da mesma forma o poder daqueles que tinham reinado sobre o povo, até possuírem o direito de executar os condenados à morte, durou até João, e, depois da injusta execução do último dos profetas por Herodes, o rei dos Judeus foi privado do poder de matar. Pois se Herodes não tivesse sido privado disso, não teria sido Pilatos que teria pronunciado contra Jesus a sentença de morte, mas Herodes teria bastado, depois de deliberação, sobre este assunto, dos grandes sacerdotes e dos anciãos do povo. É neste momento, penso, que se cumpre a palavra de Jacó a Judá, dizendo: “O chefe não sairá de Judá, nem aquele que governa de Israel, até que venha aquele para quem este papel foi reservado, sendo ele mesmo a espera das nações.” Talvez também este poder tenha sido retirado aos Judeus quando a providência divina forneceu, pelo ensinamento do Cristo, o pasto ao seu povo, a fim de que, mesmo se os Judeus lhe fizessem oposição, o poder deles não fosse até o ponto de matar os crentes, sob o pretexto de que isso era conforme à lei.
Portanto Herodes “tendo se apoderado de João, o fez carregar de correntes e aprisionar”, realizando um gesto que significava, na medida do seu poder e da maldade do povo, o acorrentamento e o aprisionamento da palavra do profeta, que ele impedia a partir de então de permanecer livremente o arauto das verdades, como ele era outrora. Isso, Herodes o realizou “por causa de Herodíade, a mulher do seu irmão Filipe; pois João lhe dizia: não te é permitido tê-la”. Este Filipe era “tetrarca da Itureia e do país da Traconítida”. Ora alguns pensam que Filipe tinha morrido, deixando apenas uma filha, e que Herodes tinha se casado com “Herodíade, a mulher do seu irmão”, enquanto a lei permitia estes tipos de união, quando não havia filho macho. Mas nós, na ausência de toda prova a respeito da morte de Filipe, concluímos que o gesto de Herodes foi uma falta ainda mais grave e contrária à lei, pois ele tomou para si a mulher de um irmão ainda vivo.
Por que João morreu?
É por isso que, investido da liberdade de linguagem profética, e sem se deixar assustar pela dignidade real de Herodes, João se recusa a ceder ao medo da morte e a se calar diante de uma falta tão grande e, cheio de um pensamento divino, diz a Herodes: “Não te é permitido tê-la, pois não te é permitido ter a mulher do teu irmão.” Então “Herodes se apoderou de João, o fez carregar de correntes e aprisionar”, mas ele não ousou matar totalmente “a palavra profética”, nem a fazer desaparecer do meio do povo; mas a mulher do rei da Traconítida, que representa a doutrina má e o ensinamento perverso, tinha dado à luz uma filha do mesmo nome que ela; a visão dos seus movimentos graciosos encantou Herodes, pois ele amava as coisas da geração, e assim ela causou o desaparecimento entre o povo de toda cabeça profética. Até aqui, creio que os movimentos do povo judeu, que parecem conformes à lei, são aqueles mesmos da filha de Herodíade. Contudo a dança de Herodíade era o oposto de uma dança santa, que não se pode recusar a dançar sem ouvir em seguida esta censura: “Tocamos flauta para vós e não dançastes.” E é por um aniversário que eles dançam, enquanto reina sobre eles uma doutrina ímpia, e para que os seus movimentos agradem a esta doutrina. Ora um dos nossos predecessores, estudando a narrativa do aniversário de Faraó relatada pelo Gênesis, explicou que só o mau, pois ele se compraz nas coisas da geração, celebra o aniversário. Para nós, estimulados pela indicação deste autor, não descobrimos, nas nossas buscas escriturais, nenhum justo celebrando um aniversário. Pois Herodes é mais injusto que Faraó; com efeito se este último mata, para o seu aniversário, o seu copeiro-mor, é João que Herodes mata, enquanto “ninguém de maior que ele se levantou, entre aqueles que nasceram da mulher”, e que o Salvador fala dele nestes termos: “Mas por que fostes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e mais que um profeta.” Contudo é preciso agradecer a Deus por que, apesar do desaparecimento da graça profética do meio do povo, uma graça superior a todas as dos profetas foi espalhada sobre as nações por Jesus, nosso Salvador, “que se tornou livre entre os mortos”. Pois “se ele foi crucificado, por causa da sua fraqueza, ele vive no entanto graças ao poder de Deus”.
Olhe também este povo, entre o qual alimentos puros e impuros são examinados, enquanto ele despreza a profecia apresentada num prato, como alimento. O chefe da profecia, os Judeus não o têm mais, pois eles rejeitam o anúncio capital de toda profecia, o Cristo Jesus. E a decapitação do profeta é causada por um juramento, que teria sido melhor que fosse infringido que respeitado. Não há comparação, com efeito, entre a falta que consiste em prestar um juramento de forma leviana e em violar este juramento, em razão da sua leviandade, e a falta que consiste em assassinar um profeta, por fidelidade ao juramento. Além disso, não é o único motivo desta decapitação, havia também os convidados, para quem a morte do profeta era mais importante que a sua vida. Nas camas de festa, eles comem em companhia da doutrina perversa que reina sobre os Judeus, estas pessoas que se regozijam em honra do seu nascimento. Talvez se use um dia este texto engenhosamente em relação àqueles que prestam um juramento de forma leviana e querem respeitá-lo, apesar da sua impiedade, ao lhes dizer que nem todo juramento é bom para ser mantido, assim como o de Herodes. Observe, além disso, que não é em pleno dia, mas no segredo de uma prisão, que Herodes manda matar João; e de fato não é em pleno dia que o povo dos Judeus de hoje renega as profecias, mas ele as renega tanto quanto possível no segredo e a sua incredulidade em relação a elas é desmascarada. Pois se eles criam em Moisés, eles teriam crido em Jesus, e da mesma forma, se eles criam nos profetas, eles teriam aderido àquele que estes últimos profetizaram. Mas, recusando-se a crer nele, é neles também que eles se recusam a crer, e eles decapitam, depois de a terem trancado numa prisão, “a palavra profética”, não conservando mais que uma palavra-cadáver, mutilada, que não tem mais nenhuma parte sã, pois eles não a compreendem. Nós, ao contrário, possuímos Jesus intacto, pois ela foi cumprida a profecia que diz dele: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.”
Jesus foge da perseguição
“Os discípulos” de João vieram “sepultar” os seus restos, depois “foram levar a notícia a Jesus. Este se retirou para um lugar deserto”, as nações; e, depois do desaparecimento dos profetas, as multidões o acompanharam, vindas das cidades de toda parte. À vista do seu número, “ele foi tomado de piedade e curou os seus doentes”, depois do que, “ele alimentou”, com os pedaços abençoados e largamente suficientes de alguns pães, aqueles que o tinham seguido. “Então, a esta notícia, Jesus se retirou, em um barco, para se dirigir para uma região deserta, à parte.” O texto nos ensina que é preciso escapar, na medida em que podemos, dos perseguidores e da “espera” dos complôs que, por causa do Logos, são dirigidos contra nós; seria esta, com efeito, a atitude mais conforme ao bom senso, enquanto que, quando é possível se manter longe do perigo, há leviandade e temeridade em ir ao seu encontro. Quem, além disso, hesitaria em esquivar de tais perigos, já que Jesus não somente se retirou em seguida ao que tinha acontecido a João, mas nos deu também este ensinamento: “Se vos perseguem em tal cidade, fugi para uma outra.” Assim, portanto, se a provação sobrevém sem que tenhamos a ver com isso, é necessário a enfrentar com muita coragem e segurança; contudo se é possível a esquivar, haveria temeridade em não o fazer. Mas já que, depois desta explicação, é preciso também estudar a passagem num sentido espiritual, digamos que, a profecia tendo sido perseguida e aniquilada entre os Judeus, porque entre eles as coisas da geração são em honra, e para recompensar vãs gesticulações, que foram, se se julga de acordo com a verdade, desprovidas de graça e de harmonia, mas segundo a opinião do chefe dos maus e dos seus convidados, graciosas e agradáveis para eles, Jesus se retira deste país no qual a profecia foi perseguida e condenada. Ele se retira para a região vazia de Deus, entre as nações, a fim de que o Logos de Deus, uma vez que a realeza foi tirada daquelas pessoas e dada “a uma nação que tira fruto dela”, se encontre no meio destas nações e que, graças a ele, sejam “mais numerosos os filhos da mulher abandonada”, aquela a quem não se ensinou nem a lei nem os profetas, que aqueles “da mulher que tem um marido”, a lei.
O Logos entre as nações
Mas quando, antes, o Logos estava entre os Judeus, ele não estava lá nas mesmas condições que entre as nações; também é dito que é em um barco, ou seja no seu corpo, “que ele foi para o país deserto, à parte”, depois da notícia do assassinato do profeta. Chegado neste lugar deserto, ele se encontrava lá “à parte”, porque a sua palavra era isolada e que o seu ensinamento ia de encontro aos costumes e às ideias recebidas entre estas nações. Então as multidões destas nações, sabendo que o Logos tinha vindo habitar no deserto deles e que ele se encontrava lá “à parte”, como dissemos mais acima, vieram se colocar no seu encalço, deixando as suas próprias cidades, cada um abandonando os costumes supersticiosos da sua pátria e aderindo à lei do Cristo. Mas é a pé e não em um barco que eles o seguiam, pois é não com o seu corpo, mas com a sua alma nua e o seu livre arbítrio, persuadido pelo Logos, que eles seguiam a imagem de Deus. E eis que Jesus sai ao encontro deles, pois eles não são capazes de vir até ele, a fim de que, misturado àqueles “de fora”, ele introduza estas pessoas “de fora” para o interior. E ela é numerosa esta multidão “de fora”, ao encontro da qual sai o Logos de Deus; espalhando sobre ela a luz da sua visita, ele a viu e, os vendo mais dignos de piedade, porque ele se encontrava no meio de pessoas desta espécie, ele, o incapaz de sofrimento sofreu por causa do seu amor pelos homens, a emoção o tomando nas entranhas, e não somente ele ficou comovido, mas também ele curou os seus doentes atingidos de doenças diversas e variadas, vindas do mal.
As doenças da alma
Se se quer ver de que tipo são as doenças da alma, observe, por favor, os avarentos, os orgulhosos, os pederastas e quem quer que seja amante de mulheres, pois é porque ele viu estas pessoas entre as multidões e que ele ficou comovido a respeito delas, que ele as curou. Contudo não é preciso considerar toda falta como uma doença, mas somente aquela que atacou a totalidade da alma. É assim que se pode ver os avarentos inteiramente tensos para o dinheiro, que eles querem guardar, amontoar; os orgulhosos para a bajulação, pois eles ficam de boca aberta esperando o louvor da massa e do vulgo. Raciocinará da mesma maneira a propósito das outras doenças que nomeamos, e de outras ainda que se parecem com elas. Ora já que, explicando a passagem: “Ele curou os seus doentes”, dissemos que todo pecado não era uma doença, vale a pena buscar na Escritura conselhos a respeito desta diferença. De fato, o Apóstolo, se dirigindo aos Coríntios culpados de diversos pecados, escreve: “É por isso que, entre vós, muitos são fracos e doentes, e um número bastante grande estão mortos.” Observe, com efeito, neste texto, o “e” conjunção, que liga, e entrelaça uns aos outros os diferentes pecados, de modo que há os fracos, outros, doentes, são mais que fracos, e os outros, diferentes das duas categorias precedentes, estão mortos. Pois aqueles que, por causa da impotência da sua alma, se deixam escorregar para alguma falta, sem serem totalmente escravos de um gênero de pecado, como o são os doentes, só sofrem de fraqueza. Aqueles que “de toda a sua alma, de todo o seu coração e de todo o seu pensamento”, em vez de amar a Deus, amam o dinheiro, a bajulação, as mulheres de má vida, os rapazes, aqueles são atingidos de um mal mais grave que a fraqueza e estão doentes. Mas estão mortos aqueles que, embora devessem estar atentos e vigilantes espiritualmente, não o estão, por consequência da sua extrema negligência, adormecem o seu livre arbítrio e adormecem nos seus raciocínios; são eles que, “no delírio do sonho, sujam a carne, desprezam o Senhorio, blasfemam as Glórias”. Estas pessoas, porque elas dormem permanecem, em frente da realidade, no meio de fantasmas vãos e semelhantes a sonhos, rejeitam o verdadeiro do estado de vigília e se deixam enganar por estes vãos fantasmas. É deles que também se trata em Isaías, nesta passagem: “Da mesma forma que aquele que tem sede sonha que bebe e se acorda com a sede, pois a sua alma colocou a sua esperança no que é vazio, assim será da riqueza de todas as nações, daqueles que atacaram Jerusalém.” Embora se tenha podido olhar como uma digressão esta explicação sobre as diferenças entre fracos, doentes e mortos, apoiada no texto do Apóstolo, na Epístola aos Coríntios, que citamos, fizemos esta digressão porque queríamos demonstrar qual significado espiritual se podia dar a estas palavras: “E ele curou os seus doentes.”
Só se pode comer o pão depois de ter sido curado
Depois disso, a Palavra diz que a noite tendo vindo, os seus discípulos se aproximaram dele e disseram: “O lugar é deserto e a hora já avançada: despede, portanto, as multidões para que elas vão para as aldeias e comprem algo para comer.”
Observe em primeiro lugar que, a ponto de dar os pães de bênção aos seus discípulos, para que eles os sirvam às multidões, “ele curou os seus doentes”, a fim de que, uma vez em boa saúde, eles tivessem a sua parte destes pães de bênção: pois aqueles que ainda estão doentes não são capazes de receber os pães de bênção de Jesus. Mas, além disso, se alguém, em vez de ouvir a palavra: “Que cada um se prove a si mesmo” e que assim preparado “ele coma deste pão” e a continuação, negligencia este aviso e, no estado em que se encontra, toma parte no pão e no cálice do Senhor, ele se torna fraco ou doente, ou até mesmo, atordoado por assim dizer pelo poder deste pão, ele morre.
