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Balthasar – Orígenes (BOEF)
Hans Urs von Balthasar — Orígenes — Espírito e Fogo — Resumo
Resumo construído a partir da tradução inglesa do livro (BOEF).
- Introdução
Importância de Orígenes na história do pensamento Cristão
Junto a Agostinho de Hipona e Tomas de Aquino seria seu justo lugar
- Fascinou desde os Capadócios até Agostinho, além de Dionísio o Areopagita, Máximo o Confessor, Escoto Eriugena e Mestre Eckhart
- Denominado o “homem de aço” pelos Padres
- Eusébio deve tudo a Orígenes
- Jerônimo, quando comenta as Escrituras, segue Orígenes; apesar de posteriormente negá-lo
- Basílio e Gregório de Nazianzo têm uma admiração entusiástica
- Gregório de Nissa ficou cativado por seus escritos
- Ambrósio de Milão o recebeu dos Capadócios; grande parte de seus breviários são literalmente Orígenes
- A medida que o espírito deste mestre partia deixando apenas a letra de seus escritos, ficou-se com um “sistema” que acabou condenado pelo imperador Justiniano
- Qual a necessidade de desmantelar este “sistema” atacando suas teses, sem se ater a seu espírito?
- Apesar de tudo depois de longa oposição Orígenes foi rejeitado e condenado pela teologia cristã
- Tentativa de resgatar o essencial espiritual de seu ensinamento, através de uma estrutura temática com excertos, que levam em conta os “estratos de seu pensamento”
- Estratos de seu pensamento
Primeiro estrato: opiniões “heterodoxas”, influenciadas por mitos platônicos, sem abrigo na Igreja
- Segundo estrato: atravessando todo seu pensamento, denominado um “platonismo dos Padres”; um caminho para Deus por uma re-ascensão
- Terceiro estrato: aspecto único, pessoal, misterioso e inimitável, difícil de repassar aos seguidores, mas imanente em seus escritos
- Prólogo: De tendas e fontes
A característica distintiva do pensamento de Orígenes é o eros de uma sede inextinguível pela sabedoria
- Obras são finitas, conhecimento é infinito
- Mas, diferentemente do eros ascendente de Platão, esta infinitude é condicionada menos pela orientação inextirpável da criatura para Deus do que pela essência pessoalmente infinita de Deus Ele mesmo
La doctrine de l’humilité
- Impossibilité de parvenir à une connaissance absolue
- Assim, por toda a eternidade, a esperança está aberta em direção ao alto
- A verdadeira sabedoria é vida: uma fonte eternamente borbulhante.
- É a alma viva do corpo da PALAVRA: as escrituras.
- Mas esta interioridade é ao mesmo tempo o espaço interior de toda alma
- A sabedoria é totalmente preenchida somente enquanto algo con-fluente e co-borbulhante da vida com Cristo
- O fundamento último desta fonte é a Trindade
- I. A Alma
- II. O Verbo
- III. O Espírito
- IV. Deus
- Epílogo
- Apêndice: O mistério pascal
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