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Cura do Paralítico

MILAGRES DE JESUS — CURA DO PARALÍTICO (Mt IX, 1-8)

EVANGELHO DE JESUS: Mt 9,1-8 1 Ele entra no barco, faz a travessia e chega à sua cidade. 2 E eis, lhe apresentam um paralítico deitado numa cama. Iéshoua’ vê a adesão daquelas pessoas e diz ao paralítico: «Coragem, filho. Tuas faltas te são perdoadas.» 3 E eis, alguns dos Sopheríms comentam entre si: «Ele blasfema.» 4 Iéshoua penetra suas maquinações e diz: «Por que estas maquinações criminosas em vossos corações? 5 Sim, o que é mais fácil? Dizer: “Tuas faltas estão perdoadas”, ou dizer: “Acorda e anda”? 6 Ora, para que saibais, o filho do homem tem autoridade sobre a terra de perdoar as faltas…» Diz então ao paralítico: «Acorda, pega tua cama e vai a tua casa.» 7 E acordado, ele vai para sua casa. 8 Vendo isto, as multidões estremecem e glorificam Elohîms, doador de tal autoridade aos homens.

VIDE: PISTIS; FÉ; EXEMPLOS DE FÉ; PECADO

Bruno Barnhart: The Good Wine: Reading John from the Center

O paralítico desta cura assim como outros em outros milagres (p. ex. Enfermo de Bezata) são um símbolo vivo da «carne» e sua inércia. O paralítico, impotente até a chegada de Jesus, é curado por um movimento positivo que consegue fazer: à palavra de Jesus levanta-se e toma sua cama.

Pode também se entendida a paralisia como um símbolo eloquente da impotência da tradição religiosa existente, de como a Torah estava sendo ensinada e exemplificada naquele tempo. A Palavra de Jesus, por outro lado, imediatamente efetiva a cura, restaura a habilidade de movimento e ação. A estória de um paralítico curado, com as nuances simbólicas próprias de cada uma, é de um modo geral, a afirmação, como em outras curas, do poder da palavra, sobre a comunicação da palavra de Deus, e sobre o contraste entre a transmissão da vida pela Palavra viva e a tradição doutrinal e moral que “paralisou” a Palavra viva e a transformou em letra morta e “paralítica”.

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