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Klimov (1997) – Vida divina enquanto devir
Klimov1997
E nada impede que isso seja feito, pois, para Boehme, a vida divina implica um certo devir. Na verdade, ela se inscreve em uma duração que é “como o tempo”. Recordemos aqui uma das máximas preferidas do místico:
“Para quem o tempo é como a eternidade E a eternidade como o tempo Aquele está livre De toda luta.”
É por sua intensidade que escapa a toda medida que a eternidade difere do tempo. Este último é uma consequência da queda que levou a uma perda de existência, a um abrandamento da vida, a uma objetivação, a uma queda no quantitativo. Mas se devolvemos ao tempo sua pureza original, reencontramos a eternidade, a vida intensa e essa alegria livre que é a Sabedoria. O que está em cima é como o que está em baixo…
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