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Henri le Saux – Dogma

Saux1991

Cada vez mais penso que o dogma cristão, tal como formulado nesta era do mundo, é apenas uma expressão essencialmente provisória do Real. O mistério da Trindade, em particular (incluindo a Encarnação e a Redenção), tal como é apresentado, é um mito ou uma construção racional. Naturalmente, sob esse mito e esse conceito, algo do Real é vivido. Aquilo que é acessível à nossa psique presente. O grego transformou a Trindade em um mito, o latim em um conceito abstrato. Não é possível que o dogma central do cristianismo seja tão “inútil” na vida normal e cotidiana do cristão. (31.1.65; La Montée au fond du coeur, p. 337.)

Os dogmas têm valor de upâsana, incluindo os fundamentais sobre a divindade de Cristo e sua preexistência trinitária. São todos “desvios” para preparar o despertar. Mais do que desvios, são caminhos ao redor, que sobem em espiral até o ponto mais alto. (2.7.71; La Montée au fond du coeur, p. 403.)

O despertar para o mistério não tem relação com os dogmas da Trindade, da Encarnação, da Redenção — nem mesmo com o Purusha dourado. (30.2.73; La Montée au fond du coeur, p. 449.)

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