Semente que germina [OPEI]

Antonio Orbe — Parábolas Evangélicas em São Irineu CAPITULO 16.—A SEMENTE QUE GERMINA (Mc 4.26-29) I. Generalidades Há reminiscências da parábola na primeira antiguidade, a partir de I Clementis.

O pensamento confirma aquele de um certo anônimo incontrolável:

O apócrifo aparece com ligeiras variantes em 2 Clementis, aludindo também à escatologia. Teria influído no apócrifo a parábola de Marcos? Ou seria um escrito judaico independente?

Clemente recorre ao motivo da crença na ressurreição da carne.

Tertuliano e Clemente de Alexandria não fazem referência à parábola. Orígenes a conhece na homília 5 a Jeremias:

II. Eucaristia valentiniana Os documentos se completam. Um, do mago Marcos, silencia o pão; e o outro — entre os Excertos Teodoto — omite o vinho. !A) Eucaristia de Marcos (Irin., 1 13,1s) Irineu assim introduz o mago:

E continua desta vez com melhor apoio no grego de Epifânio:

Nenhuma menção do pão. Tampouco do simples vinho. A eucaristia — ação de graças — afeta “per si” ao (cálice de) água mesclada com vinho. Plutarco deixa claro que entre os gregos e romanos era mal visto beber vinho puro.

Marcos “eucaristiza” o cálice ou cálices mediante uma palavra de invocação ou epiclesis, cuja fórmula se desconhece. Em virtude dela, muito prolongada, o conteúdo adquire cor de púrpura e vermelho vivo, signo de intervenção divina. !B) Eucaristia de ET 82 “E o pão e o óleo são santificados pela virtude do nome (e já) não são os mesmos que foram tomados (para o rito), embora pareçam. Senão que, pela virtude (do nome), se transformaram em uma dynamis espiritual. Desta sorte, também a água, tanto a 'exorcizada' como a feita batismo, não só colhe o mal, senão que também adquire a santificação (= virtude santificante).”

O pão (artos) da eucaristia, o óleo e a água batismal são matéria de ritos litúrgicos. Antes de santificados com o nome, estão destituídos de virtude santificante. Mais ainda, alguns, como a água, dão fácil condição ao espírito maligno e necessitam serem exorcizadas. III. Doctrina de São Irineu

Conclusão